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Yahoo! faz acordo com 176 jornais dos Estados Unidos
Parceria é parte do movimento das mídias tradicionais de buscar lucros maiores com uso de ferramentas da internet
Na primeira fase do acordo,
jornais porão classificados
no site HotJobs, do Yahoo!;
depois, será otimizada a
busca por notícias on-line
DA REDAÇÃO
Um grupo de sete redes de
jornais dos Estados Unidos,
que representam 176 jornais locais, anunciou ontem uma parceria com o Yahoo! para compartilhar conteúdo, publicidade e tecnologia.
O acordo é mais um indicativo de como as mídias tradicionais estão cada vez mais buscando fazer acordos com sites
populares para tentar recuperar seu faturamento.
Gravadoras como Universal,
Sony BMG e Warner, por
exemplo, fizeram acordos com
o YouTube, comprado pelo
Google, para receber parte da
renda com a exibição de videoclipes de suas músicas.
O acordo dos jornais com o
Yahoo! prevê inicialmente que
as publicações coloquem seus
classificados de empregos no
site HotJobs, do Yahoo!.
Numa segunda fase, as notícias publicadas pelos jornais
seriam otimizadas para busca e
indexação do Yahoo!, o que poderia aumentar o número de
leitores on-line das notícias.
O Yahoo! oferecerá bancos
de dados de eventos locais, mapas e outros conteúdos para
uso nos sites dos jornais. O Yahoo! também usará sua tecnologia para ajudar os jornais a
venderem anúncios on-line.
Parceiros
Os grupos que fizeram a parceria com o Yahoo! são: MediaNews, Hearst, Belo, E. W.
Scripps, Journal Register Company, Lee Enterprises e Cox
Enterprises. Eles são donos de
jornais como "San Francisco
Chronicle", "Dallas Morning
News" e "Denver Post".
"Os jornais percebem agora
que a internet é uma ameaça, e
essa é uma maneira de eles tentarem preservar seu negócio,
com um parceiro que tem grande distribuição on-line", disse o
analista John Morton.
O Yahoo é o site mais acessado no mundo, de acordo com
dados do site Alexa.com.
O anúncio do Yahoo! vem
pouco depois de o Google dizer
que faria um teste para vender
anúncios em 50 jornais americanos, como o "New York Times" e o "Washington Post".
Com o "New York Times"
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