PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

O juiz federal de Marabá (PA) Carlos Henrique Borlido Hadad não autorizou a liberação de R$ 270 mil da assistência que a Vale do Rio Doce presta a duas comunidades de índios xikrin. No entendimento do magistrado, a prestação de contas da Funai incluía gastos que não estavam previstos no convênio assinado entre a companhia e a nação indígena.
De uma despesa total de R$ 570 mil, o juiz liberou o repasse de R$ 300 mil. Foram excluídos pagamentos a pizzarias, lanchonetes, padarias, locadoras de veículos, empresas de táxi aéreo, auto-escolas e com a compra de um MP3 e um alto-falante.
A Vale rompeu o convênio de ajuda aos índios xikrin após eles terem invadido uma área em Carajás e interrompido a produção. A Funai ingressou, em seguida, com ação cautelar contra a mineradora na qual pedia a retomada dos pagamentos. Ela informou que não tem o controle do gastos dos índios.


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