São Paulo, segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

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BC afirma que envia informações ao Coaf

DA REPORTAGEM LOCAL

O Banco Central disse por meio de sua assessoria de imprensa que desde 2005 envia para o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) todas as informações que recebe sobre suspeitas de atividades ilícitas.
Em 2008, a Polícia Civil de São Paulo enviou ao BC relatório com o nome das empresas supostamente fantasmas que fazem remessas de dólares.
O Coaf não pode comentar investigações, sob o risco de violar o sigilo bancário dos suspeitos, segundo a assessoria do Ministério da Fazenda.
O banco Schahin enviou nota à Folha em que diz "que sua atuação no mercado brasileiro cumpre e observa integralmente as leis vigentes no país e as normas e procedimentos determinados pela autoridade monetária". O texto diz ainda: "Orientamos nossa conduta nos negócios pela ética e pela responsabilidade, zelando pela integridade das nossas operações e dos serviços prestados aos clientes".
A Polícia Civil não concluiu a investigação sobre as empresas suspeitas de remessas ilegais porque a Justiça determinou que o suposto crime era de competência da esfera federal e encaminhou o caso para a Polícia Federal.
O delegado da PF Ricardo Saad, que chefia a delegacia de combate a crimes financeiros, informou que não tem nenhum inquérito que envolva empresas como a Superjet.
O empresário Luiz Carlos Klein foi procurado na sede de sua empresa, a LG Security System, mas sua secretária disse que ele estava no exterior. A Folha enviou um e-mail à secretária, em que relatou as dúvidas sobre a investigação policial, mas não obteve resposta.


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