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BC afirma que envia informações ao Coaf
DA REPORTAGEM LOCAL
O Banco Central disse por
meio de sua assessoria de imprensa que desde 2005 envia
para o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) todas as informações que
recebe sobre suspeitas de atividades ilícitas.
Em 2008, a Polícia Civil de
São Paulo enviou ao BC relatório com o nome das empresas
supostamente fantasmas que
fazem remessas de dólares.
O Coaf não pode comentar
investigações, sob o risco de
violar o sigilo bancário dos suspeitos, segundo a assessoria do
Ministério da Fazenda.
O banco Schahin enviou nota
à Folha em que diz "que sua
atuação no mercado brasileiro
cumpre e observa integralmente as leis vigentes no país e as
normas e procedimentos determinados pela autoridade
monetária". O texto diz ainda:
"Orientamos nossa conduta
nos negócios pela ética e pela
responsabilidade, zelando pela
integridade das nossas operações e dos serviços prestados
aos clientes".
A Polícia Civil não concluiu a
investigação sobre as empresas
suspeitas de remessas ilegais
porque a Justiça determinou
que o suposto crime era de
competência da esfera federal e
encaminhou o caso para a Polícia Federal.
O delegado da PF Ricardo
Saad, que chefia a delegacia de
combate a crimes financeiros,
informou que não tem nenhum
inquérito que envolva empresas como a Superjet.
O empresário Luiz Carlos
Klein foi procurado na sede de
sua empresa, a LG Security
System, mas sua secretária disse que ele estava no exterior. A
Folha enviou um e-mail à secretária, em que relatou as dúvidas sobre a investigação policial, mas não obteve resposta.
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