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TELEFONIA
Espelho da Embratel assina contrato
Para FHC, confiança no país permanece
da Sucursal de Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem que o
Brasil "é um país em que, quando
se espera que aconteça o inevitável, acontece o inesperado".
Segundo ele, ao mesmo tempo
em que acontece a apreensão do
mercado com as modificações feitas na política cambial, têm ocorrido "inaugurações de fábricas, assinaturas de contratos e decisões de
investimento".
Segundo ele, são "sinais muito
claros de confiança no país".
Ele disse que, apesar de haver
pessoas que não entenderam
"muito bem as modificações" propostas pelo governo, esse fato não
afeta a crença no país e a crença no
seu desenvolvimento.
As afirmações de FHC aconteceram durante assinatura de contrato com o consórcio Bonari, vencedor da licitação para a empresa-espelho da Embratel. O representante da empresa afirmou, diante de
FHC, que vai investir US$ 2 bilhões
e gerar mil empregos este ano.
"Esse gesto mostra claramente
que a nossa força está em nós mesmos. Está no nosso mercado, está
no Mercosul, na nossa capacidade
de realização, na nossa definição e
determinação de levar adiante um
processo de transformação nacional para beneficiar o conjunto da
nossa população", afirmou FHC.
O consórcio Bonari Holding
Ltda., vencedor da licitação que
criou a "empresa-espelho" da Embratel, pagou R$ 22 milhões ao assinar o contrato que autoriza sua
operação no país.
O valor pago representa 40% do
lance de R$ 55 milhões ofertado
pela licença no leilão realizado na
Bolsa do Rio, há uma semana. O
restante poderá ser pago em duas
parcelas anuais de 30% cada, com
reajuste pelo IGP-DI.
Os representantes do consórcio
disseram que a concorrente da
Embratel estará funcionando até o
final deste ano, oferecendo o serviço de longa distância (nacional e
internacional) em 38 cidades -o
que inclui as capitais de Estado e o
Distrito Federal.
A "espelho" da Embratel será
operada pela Sprint, dos EUA.
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