São Paulo, sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

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Custo desestimula novos registros, afirma inventor

MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O cirurgião cardiovascular pernambucano Luiz Gonzaga Granja Filho, 45, se diz um inventor nato. De técnicas cirúrgicas, medicamentos e até inovações para sapatos, ele perdeu as contas de inventos não registrados pelos altos custos das patentes.
Com dez registros em 2007 -resultando em 43 no total- , Gonzaga ficou em segundo lugar no ranking da Ompi no Brasil. Sem recursos próprios, ele busca parcerias com investidores para depositar novas patentes.
O investimento em inovação de 2,5% do faturamento contribuiu para a Whirpool, fabricante das marcas Brastemp e Consul, ficar em primeiro com 17 pedidos de patente em 2007, somando 721 no total. "Os engenheiros têm de cumprir metas de idéias que podem gerar patentes," disse o gerente de tecnologia de lavanderia, Marcelo Fischer.
Além do custo, Sylvio Ortega, da PHB Industrial, quarta colocada, cita a falta de cultura de proteção do patrimônio intelectual como um entrave.


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