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Custo desestimula novos registros, afirma inventor
MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O cirurgião cardiovascular pernambucano Luiz
Gonzaga Granja Filho, 45,
se diz um inventor nato.
De técnicas cirúrgicas,
medicamentos e até inovações para sapatos, ele
perdeu as contas de inventos não registrados pelos
altos custos das patentes.
Com dez registros em
2007 -resultando em 43
no total- , Gonzaga ficou
em segundo lugar no ranking da Ompi no Brasil.
Sem recursos próprios, ele
busca parcerias com investidores para depositar
novas patentes.
O investimento em inovação de 2,5% do faturamento contribuiu para a
Whirpool, fabricante das
marcas Brastemp e Consul, ficar em primeiro com
17 pedidos de patente em
2007, somando 721 no total. "Os engenheiros têm
de cumprir metas de
idéias que podem gerar
patentes," disse o gerente
de tecnologia de lavanderia, Marcelo Fischer.
Além do custo, Sylvio
Ortega, da PHB Industrial,
quarta colocada, cita a falta de cultura de proteção
do patrimônio intelectual
como um entrave.
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