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LINHA OCUPADA
Teles ampliam ação
Telefonia lucra com serviços para empresas
LÁSZLÓ VARGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Operadoras de telefonia começaram a apresentar nos últimos
meses uma recuperação nos seus
negócios, após vários balanços
negativos em 2001. Companhias
como a Vésper (que atua em 17
Estados, como São Paulo, Rio de
Janeiro e Bahia) mudaram estratégias de negócios e estão tendo
sucesso na criação de novos serviços para empresas.
"Há muito para faturar no segmento corporativo. A receita da
Vésper em São Paulo com companhias atingiu nos cinco primeiros meses de 2002 cerca de R$ 90
milhões, contra os R$ 600 mil de
todo o ano passado", afirmou ontem Paula Zandomeni, vice-presidente de vendas corporativas da
Vésper São Paulo.
"Criamos pacotes que permitem, por exemplo, que uma empresa pague apenas por seis segundos de uso de uma linha, contra os quatro minutos do pulso
normal de uma ligação", disse a
executiva. A economia na conta
telefônica dos clientes é de 12% a
48%, segundo ela.
O grupo Telefônica, um dos
poucos que tiveram bom desempenho em 2001, também tem investido no mercado corporativo.
Sua subsidiária Telefônica Empresas oferece, por exemplo, uma
central de armazenamento de dados para as companhias.
"Construímos um prédio de 10
mil metros quadrados para isso,
onde armazenamos os dados de
empresas e podemos gerenciar
serviços, como a atualização de sites da internet. Cerca de 2.500 m2
do edifício já estão ocupados",
afirmou Kátia Braga, superintendente de serviços da empresa.
De acordo com ele, a economia
é de 25% na criação e manutenção de páginas na internet.
A internet, aliás, representa
grande potencial de expansão nos
negócios de telecomunicações.
Segundo João Damato Neto, diretor de marketing corporativo da
indústria Alcatel, apenas 7,9%
dos 40,5 milhões de linhas telefônicas no país têm acesso à internet. Esse número deve crescer 10% neste ano, avalia o setor.
Também deve haver investimentos em banda larga, que permite navegação rápida na rede.
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