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ENERGIA
Combustível pode ter ajuste mais frequente
SANDRA BALBI
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
O consumidor deve se preparar para ver o preço da gasolina oscilar, para cima e para baixo, ao sabor dos preços internacionais dos derivados de petróleo.
Segundo Alípio Ferreira Pinto Júnior, gerente-geral de comércio interno da Petrobras, "pode ser uma tendência, no futuro, a empresa fazer reajustes mais frequentes nos preços dos derivados". Mas, segundo ele, até junho
deve ser mantida a sistemática de
reajustes quinzenais para o diesel
e até julho para a gasolina.
Ferreira Pinto falou ontem sobre a política de preços da Petrobras durante o 9º Congresso Brasileira de Energia, realizado no
Rio. Ele divulgou pesquisa feita
por consultoria contratada pela
Petrobras que mostra haver grande oscilação de preços nos derivados de petróleo nos mercados
abertos e competitivos.
A pesquisa abrangeu empresas
da Argentina, dos EUA e da Inglaterra, onde as refinarias acompanham a oscilação do preço do petróleo. Os resultados mostram
que 14% delas reajustam seus preços a cada 15 dias, como vem fazendo a Petrobras neste ano.
Já 43% das refinarias fazem os
ajustes de preço um dia depois da
oscilação do petróleo e outras
43% no mesmo dia. Ferreira Pinto
disse que pequenas variações de
preços na refinaria não chegariam
imediatamente ao consumidor.
Segundo Ferreira Pinto, a Petrobras está no início de uma abertura, saindo de um mercado fechado para um competitivo, e "a sistemática atual de reajustes quinzenais foi adotada para a população se acostumar com o novo modelo". No final da tarde, a Petrobras distribuiu nota em que informa não estar estudando reajustes diários dos combustíveis.
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