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O presidente russo, Boris Yeltsin (dir.), encontra o presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn

das agências internacionais

O primeiro-ministro russo, Serguei Kirienko, anunciou ontem um plano de austeridade que inclui aumento de tarifas aduaneiras e a redução de gastos públicos.
O objetivo do plano é equilibrar as contas públicas para afastar a possibilidade de desvalorização do rublo, a moeda local, e de queda do mercado financeiro.
"A Rússia não pode acumular novas dívidas", afirmou o premiê. "Todos os gastos do Orçamento terão de ser cobertos pela arrecadação", disse.
O plano prevê um aumento das taxas de importação de bens que tenham equivalentes produzidos no país, principalmente do setor alimentício.
"É necessário, no entanto, rebaixar as taxas de importação de equipamentos da tecnologia moderna", afirmou Kirienko.
O premiê disse que não há intenção de criar novos impostos e afirmou que é preciso "melhorar a eficácia da arrecadação". A má arrecadação é uma das razões para o déficit.
Ontem, a Bolsa russa teve queda de 1,26%, ainda influenciada pelo nervosismo que marcou o mercado local no começo da semana.
FMI
Autoridades locais estariam perto de um acordo com a missão do FMI (Fundo Monetário Internacional) que chegou ao país esta semana, segundo fontes do governo russo.
Com o acordo, o país deverá receber em breve parcela de US$ 670 milhões do pacote de US$ 10 bilhões de ajuda internacional.



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