São Paulo, segunda-feira, 22 de junho de 2009

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Reunião do Fed e PIB dos EUA são destaque

No Brasil, saem indicadores sobre emprego e inflação

DA REPORTAGEM LOCAL

Importantes eventos econômicos marcam a semana. Nos EUA, a reunião do banco central para definir os juros básicos e o resultado final do PIB no primeiro trimestre estarão no centro das atenções.
A agenda só esquentará na quarta. Mas, até lá, investidores e analistas terão outros dados para avaliar, como o de vendas de imóveis usados e o índice do setor manufatureiro nos EUA.
Na quarta-feira os dirigentes do Fomc (comitê do BC norte-americano que define os juros) se reúnem. A taxa básica anual da maior economia do mundo está entre zero e 0,25%. A expectativa é que os juros se mantenham estáveis nos EUA. Mas a nota divulgada após o encontro pode movimentar os negócios no mercado financeiro, desde que traga indícios sobre a trajetória futura da taxa.
No mesmo dia, a agenda trará uma série de indicadores econômicos relevantes. Serão conhecidas as solicitações de empréstimos hipotecários, as vendas de imóveis novos e as encomendas de bens duráveis nos EUA. Todos esses indicadores são importantes para o mercado avaliar o quanto a economia do país anda aquecida.
Na quinta, mercado vai conhecer o resultado do PIB dos EUA nos primeiros três meses do ano. As projeções apontam para uma queda de 5,7%.
"Os investidores devem ficar atentos à reunião do Fomc, que deve trazer indicações quanto à trajetória futura dos juros americanos. Na quarta-feira, temos os pedidos de bens duráveis nos EUA. E a quinta-feira é o dia da divulgação do dado final do PIB americano e da pesquisa mensal de emprego no Brasil", afirma o setor de análises da XP Investimentos.
"A sexta-feira reserva os dados de renda e consumo dos cidadãos norte-americanos, além do sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan."
O PIB dos EUA "deve monopolizar as atenções durante a semana. Além dessa importante referência econômica, temos a divulgação de diversos dados de inflação no Brasil, o que deve reiterar a situação benigna dos preços no país", afirma a Gradual Investimentos.

Inflação
Com os juros básicos (Selic) abaixo dos 10% -a taxa foi reduzida para 9,25% anuais-, as atenções dos investidores estão voltadas para os dados de inflação. Posto que, para os juros serem mantidos em níveis baixos, é necessário que a inflação não se torne uma ameaça.
Na quarta, o IBGE apresentará o resultado de junho do IPCA-15, que serve como uma prévia do índice oficial de inflação do país. A expectativa é que o IPCA-15 tenha subido 0,33%.


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