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Reunião do Fed e PIB dos EUA são destaque
No Brasil, saem indicadores sobre emprego e inflação
DA REPORTAGEM LOCAL
Importantes eventos econômicos marcam a semana. Nos
EUA, a reunião do banco central para definir os juros básicos e o resultado final do PIB no
primeiro trimestre estarão no
centro das atenções.
A agenda só esquentará na
quarta. Mas, até lá, investidores
e analistas terão outros dados
para avaliar, como o de vendas
de imóveis usados e o índice do
setor manufatureiro nos EUA.
Na quarta-feira os dirigentes
do Fomc (comitê do BC norte-americano que define os juros)
se reúnem. A taxa básica anual
da maior economia do mundo
está entre zero e 0,25%. A expectativa é que os juros se mantenham estáveis nos EUA. Mas
a nota divulgada após o encontro pode movimentar os negócios no mercado financeiro,
desde que traga indícios sobre a
trajetória futura da taxa.
No mesmo dia, a agenda trará
uma série de indicadores econômicos relevantes. Serão conhecidas as solicitações de empréstimos hipotecários, as vendas de imóveis novos e as encomendas de bens duráveis nos
EUA. Todos esses indicadores
são importantes para o mercado avaliar o quanto a economia
do país anda aquecida.
Na quinta, mercado vai conhecer o resultado do PIB dos
EUA nos primeiros três meses
do ano. As projeções apontam
para uma queda de 5,7%.
"Os investidores devem ficar
atentos à reunião do Fomc, que
deve trazer indicações quanto à
trajetória futura dos juros americanos. Na quarta-feira, temos
os pedidos de bens duráveis nos
EUA. E a quinta-feira é o dia da
divulgação do dado final do PIB
americano e da pesquisa mensal de emprego no Brasil", afirma o setor de análises da XP Investimentos.
"A sexta-feira reserva os dados de renda e consumo dos cidadãos norte-americanos,
além do sentimento do consumidor medido pela Universidade de Michigan."
O PIB dos EUA "deve monopolizar as atenções durante a
semana. Além dessa importante referência econômica, temos
a divulgação de diversos dados
de inflação no Brasil, o que deve
reiterar a situação benigna dos
preços no país", afirma a Gradual Investimentos.
Inflação
Com os juros básicos (Selic)
abaixo dos 10% -a taxa foi reduzida para 9,25% anuais-, as
atenções dos investidores estão
voltadas para os dados de inflação. Posto que, para os juros serem mantidos em níveis baixos,
é necessário que a inflação não
se torne uma ameaça.
Na quarta, o IBGE apresentará o resultado de junho do IPCA-15, que serve como uma
prévia do índice oficial de inflação do país. A expectativa é que
o IPCA-15 tenha subido 0,33%.
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