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Proposta por
Anglo é vista
com ceticismo
DA SUCURSAL DO RIO
A Vale do Rio Doce e a Rio
Tinto se negaram a comentar a hipótese de uma oferta
em parceria com a Xstrata
para comprar e dividir a Anglo American, conforme noticiado pelo periódico britânico "Observer".
Uma fonte da empresa suíça Xstrata desmentiu o interesse no negócio e lembrou
que a companhia acabou de
concluir a aquisição da mineradora canadense Falconbridge.
A possibilidade de a Vale se
unir às concorrentes para
comprar a Anglo com um
lance de US$ 80 bilhões foi
recebida com desconfiança
pelos analistas ouvidos pela
Folha, embora existissem
rumores de que a Anglo poderia ser alvo de ofertas. "Seria como dar um tiro no pé, a
Vale perderia credibilidade
com os acionistas da Inco e
correria o risco de perder o
grau de investimento", disse
um analista do setor.
A Vale fez uma oferta de
US$ 17,67 bilhões para assumir o controle da Inco, a segunda maior produtora de
níquel e a primeira em reservas. A Inco já havia recebido
uma oferta da americana
Phelps Dodge. Se o negócio
for concretizado, a Vale se
tornará a segunda maior mineradora do planeta em valor de mercado, atrás apenas
da BHP Billiton.
Segundo especialistas, os
preços em alta dos metais e a
demanda chinesa estimulam
o surgimento de novas ofertas de fusões e aquisições.
Para Bruno Rocha, analista
de mineração da Tendências,
o setor vive um momento de
realinhamento da cadeia voltada para o setor siderúrgico.
O preço do minério de ferro
subiu 19% e chegou a US$ 77
por tonelada. De acordo com
o analista, o preço do níquel
já subiu 114% este ano. "As
empresas estão capitalizadas
e estão aproveitando esse
momento para agilizar projetos de investimento por
meio de aquisições", disse.
(JL) Com Reuters
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