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Bolsa tem alta de 0,3%; dólar
cai a R$ 1,725
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa operou com alta
expressiva durante boa parte
do pregão de ontem, após o
desempenho ruim do dia anterior, quando a taxação do
capital externo atrapalhou
os negócios no mercado local. Mas, depois de chegar a
subir 2,8%, a Bolsa esfriou e
fechou com alta branda de
0,28%, a 65.485 pontos. No
mês, a valorização é de 6,5%.
Já a recuperação do câmbio se manteve até o fim das
operações. O dólar, que superou R$ 1,76 durante os negócios de terça-feira, fechou
ontem a R$ 1,725, com depreciação de 1,14%.
O mercado ainda trabalha
com muitas dúvidas, pois
não se sabe ao certo se a decisão do governo de cobrar 2%
de IOF dos estrangeiros irá
diminuir o apetite desses investidores. A categoria, que
responde por cerca de 35%
das operações feitas na Bolsa, tem tido papel de destaque na escalada atual.
A piora do humor em Wall
Street no fim da tarde de ontem foi decisiva para a virada
do mercado doméstico. A
Bolsa de Nova York, que chegou a subir 0,78%, terminou
com depreciação de 0,92%.
A decisão do analista Dick
Bove, que rebaixou os papéis
do banco americano Wells
Fargo para "venda", foi mal
recebida no mercado. No
momento em que se esperam sinais de recuperação
das instituições financeiras,
o influente analista demonstrou estar pessimista com a
saúde do setor. As ações do
Wells Fargo terminaram o
dia em queda de 5,12%.
No Brasil, a decisão do Copom de manter os juros em
8,75% veio de acordo com as
expectativas do mercado.
Como ninguém esperava
por surpresas do Copom, as
taxas futuras pouco oscilaram ontem. No pregão da
BM&F, no contrato de juros
que vence no fim de 2010, o
mais negociado, a taxa foi de
10,44% para 10,39% ao ano.
O contrato indica que os
investidores contam com a
elevação da Selic em 2010.
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