São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

OFERTA MAIOR...
A oferta de gado melhorou, principalmente devido aos animais saídos de confinamentos; as exportações recuaram; e as vendas internas também não estão com cenário favorável. A conjugação de tudo isso provocou novo recuo no preço do boi.

...PREÇO MENOR
Pesquisa da Folha mostrou que alguns negócios já ocorrem a R$ 75 por arroba no Estado de São Paulo, mas a média de preços esteve a R$ 76,80 ontem. O Instituto FNP também registrou queda no levantamento diário que faz, apontando R$ 78 por arroba.

FUNDO DE CATÁSTROFE
O deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) entrega hoje ao ministro Reinhold Stephanes o relatório sobre o Fundo de Catástrofe, uma antiga reivindicação do setor. O governo federal vai destinar R$ 4 bilhões, sendo R$ 2 bilhões de uma vez e mais R$ 1 bilhão por ano, durante dois anos.

NOVIDADES
Entre as novidades do fundo está a participação das indústrias de fertilizantes e de máquinas e equipamentos agrícolas, que terão assento no conselho. O fundo não terá tributação do PIS/Cofins, mas apenas a rentabilidade.

SEGURANÇA
Micheletto acredita que o valor inicial do fundo já é uma segurança para a entrada das empresas internacionais de resseguros. Apesar da necessidade de participação oficial neste início de formação, o deputado acredita que em dez anos o fundo já não necessitará da presença do Estado.

ANDAMENTO
A tramitação do fundo pelo Congresso será rápida, afirma Micheletto. Na próxima quarta-feira, o texto chega à Comissão de Agricultura da Câmara, indo a plenário em seguida. Já há um acordo de líderes para aprovação tanto na Câmara como no Senado.

O QUE É
O objetivo do fundo é garantir as operações do seguro rural em eventos climáticos (estiagens, geadas, enchentes), doenças e pragas. Esse novo mecanismo vai beneficiar também os segmentos florestal, pecuário e aquícola (pesca cultivada).

FRANCÊS NA BAHIA
A Cave Coopérative des Riceys, da França, deve trazer a tecnologia francesa para a produção de vinhos e espumantes em médias e pequenas vinícolas da Bahia.

COOPERATIVAS
Foi assinado um protocolo de intenções entre a Riceys e a Secretaria baiana de Agricultura. O objetivo é beneficiar cooperativas de várias regiões da Bahia. Começa na Chapada Diamantina e vai ao Vale do São Francisco, onde já há grande produção de uva.


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