São Paulo, quinta-feira, 22 de outubro de 2009

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Fabricante espera que novo Windows ajude venda de PCs

Companhias preveem vender 4 milhões de computadores neste trimestre com o novo sistema operacional da Microsoft

Previsão anterior era fechar 2009 com 12 milhões de unidades vendidas; agora, resultado deverá superar o do ano anterior em 8%

JULIO WIZIACK
DA REPORTAGEM LOCAL

O Windows 7, o novo sistema operacional da Microsoft lançado ontem, chega hoje a 4.000 pontos de venda no país com preços entre R$ 329 e R$ 669. O menor valor chega a representar metade do preço de um computador para baixa renda.
Como a Microsoft não venderá o pacote de atualização do Windows, passa a valer a pena adquirir uma máquina (PC, notebook ou netbook) com o novo sistema instalado.
Estima-se que, nessa modalidade, o software saia, em média, por 10% do preço do equipamento. Isso porque, segundo a Microsoft, ele entra como parte integrante do computador, cuja produção desfruta de benefícios fiscais.
Ontem, no evento de lançamento do Windows 7, em São Paulo, fabricantes estavam mais otimistas que a própria Microsoft. O presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg, disse prever uma corrida às lojas. "Vamos finalmente ter o Natal dos computadores adiado no ano passado por causa da crise", disse.
O levantamento mais recente do setor ainda não foi divulgado, mas a Folha apurou que, até o fim do terceiro trimestre, foram vendidos 9 milhões de computadores.
Em agosto, os fabricantes previram vendas de 2 milhões de máquinas no quarto trimestre, fechando 2009 com 12 milhões de unidades comercializadas, mesmo total de 2008.
Com a retomada da economia e o lançamento do Windows 7, que funcionará como atrativo, os fabricantes falam em 4 milhões de unidades, totalizando 13 milhões em 2009.
A compra do software separadamente deverá ser um negócio para as empresas. Pesquisas de mercado indicam que 60% dos diretores de informática pretendem migrar da versão XP para a atual. Como o Vista não agradou, as empresas preferiram esperar pela troca.
Um detalhe: como essas companhias já investem na capacidade dos equipamentos, a Microsoft desenvolveu o Windows para gerar redução de custos, como consumo de energia. Por ano, essa economia seria de R$ 280 por máquina.
Nos EUA, os primeiros testes de venda foram feitos em julho. A Microsoft colocou apenas 1 milhão de cópias no mercado. Elas esgotaram-se em dez dias. Na Alemanha, a mesma quantidade foi vendida em três dias.


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