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Empurrada por Petrobras, Bolsa encosta em recorde
Bovespa tem alta de 1,32% e chega aos 41.570 pontos
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A volta do feriado foi de valorização no mercado acionário
brasileiro. A Bovespa se descolou ontem do mercado americano, que teve um dia apático, e
voltou a se aproximar de seu recorde histórico de pontuação.
A valorização de 1,32% registrada pela Bolsa levou o índice
Ibovespa para 41.570 pontos. A
maior pontuação já alcançada
pela Bovespa foram os 41.979
pontos do dia 9 de maio. Com
uma alta de 0,99% hoje, a Bolsa
paulista marcará um novo recorde histórico.
O volume financeiro movimentado no pregão chegou aos
R$ 4,71 bilhões, ajudado pelo
exercício de opções, que girou
algo em torno de R$ 1,5 bilhão.
Foi o melhor exercício de opções desde dezembro de 99.
As ações da Petrobras responderam à alta do barril de
petróleo no mercado internacional e ajudaram a Bolsa a alcançar a valorização de ontem.
O papel preferencial da petrolífera, o mais negociado na Bovespa, subiu 2,13%, e o ordinário teve ganho de 2,04%.
Ontem, os investidores estrangeiros estiveram entre os
maiores compradores de ações
na Bovespa, segundo operadores. Nos últimos dias, o ritmo
de entrada de capital externo
na Bolsa havia perdido força.
No dia 10, o saldo mensal dos
negócios dos estrangeiros na
Bovespa estava positivo em R$
300 milhões. No dia 14, esse
saldo havia recuado para R$
220 milhões.
Câmbio
O dólar teve pequena alta ontem, de 0,14%, para R$ 2,164. O
Banco Central não deixou de
realizar seu tradicional leilão
para comprar moeda diretamente dos bancos.
Hoje, a moeda tende a subir
mais um pouco, pois o BC
anunciou que realizará um leilão de contratos de "swap cambial reverso". Em tese, esses
contratos pressionam o câmbio, pois têm efeito similar ao
de compras de dólares no mercado futuro. A autoridade monetária não ofertava esses papéis havia cerca de um mês.
Na manhã de hoje, Bradesco
e Itaú, os dois maiores bancos
privados do país, vão disputar o
Berj (Banco do Estado do Rio
de Janeiro). O leilão de alienação do Berj, por meio do qual
será vendido aproximadamente 96% do capital social da instituição, prevê lance mínimo de
R$ 738,55 milhões.
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