São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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Empurrada por Petrobras, Bolsa encosta em recorde

Bovespa tem alta de 1,32% e chega aos 41.570 pontos

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A volta do feriado foi de valorização no mercado acionário brasileiro. A Bovespa se descolou ontem do mercado americano, que teve um dia apático, e voltou a se aproximar de seu recorde histórico de pontuação.
A valorização de 1,32% registrada pela Bolsa levou o índice Ibovespa para 41.570 pontos. A maior pontuação já alcançada pela Bovespa foram os 41.979 pontos do dia 9 de maio. Com uma alta de 0,99% hoje, a Bolsa paulista marcará um novo recorde histórico.
O volume financeiro movimentado no pregão chegou aos R$ 4,71 bilhões, ajudado pelo exercício de opções, que girou algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Foi o melhor exercício de opções desde dezembro de 99.
As ações da Petrobras responderam à alta do barril de petróleo no mercado internacional e ajudaram a Bolsa a alcançar a valorização de ontem. O papel preferencial da petrolífera, o mais negociado na Bovespa, subiu 2,13%, e o ordinário teve ganho de 2,04%.
Ontem, os investidores estrangeiros estiveram entre os maiores compradores de ações na Bovespa, segundo operadores. Nos últimos dias, o ritmo de entrada de capital externo na Bolsa havia perdido força.
No dia 10, o saldo mensal dos negócios dos estrangeiros na Bovespa estava positivo em R$ 300 milhões. No dia 14, esse saldo havia recuado para R$ 220 milhões.

Câmbio
O dólar teve pequena alta ontem, de 0,14%, para R$ 2,164. O Banco Central não deixou de realizar seu tradicional leilão para comprar moeda diretamente dos bancos.
Hoje, a moeda tende a subir mais um pouco, pois o BC anunciou que realizará um leilão de contratos de "swap cambial reverso". Em tese, esses contratos pressionam o câmbio, pois têm efeito similar ao de compras de dólares no mercado futuro. A autoridade monetária não ofertava esses papéis havia cerca de um mês.
Na manhã de hoje, Bradesco e Itaú, os dois maiores bancos privados do país, vão disputar o Berj (Banco do Estado do Rio de Janeiro). O leilão de alienação do Berj, por meio do qual será vendido aproximadamente 96% do capital social da instituição, prevê lance mínimo de R$ 738,55 milhões.


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