São Paulo, quarta-feira, 22 de novembro de 2006

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Vaivém das commodities

@ - mzafalon@folhasp.com.br

COLAPSO
O mercado europeu de açúcar pode entrar em colapso devido à superoferta do produto, a menos que haja aumento das exportações enquanto as reformas referentes à política do setor açucareiro são implementadas, disse a Südzucker AG, a maior processadora mundial da commodity, à Bloomberg.

PREÇO MENOR
Para o Rabobank, o maior fornecedor mundial de empréstimos para o setor agrícola, a política referente à reforma do setor açucareiro da União Européia resultará na redução dos preços da commodity, com a conseqüente queda da lucratividade das empresas do ramo.

ARROZ EM QUEDA
A boa oferta de arroz e as fracas vendas no leilão realizado pela Conab forçaram a queda dos preços do cereal nas principais praças de comercialização do Rio Grande do Sul. O arroz tipo agulhinha em casca foi negociado a R$ 24 por saca em Itaqui. Nos últimos sete dias a redução é de 2%.

RECUPERAÇÃO
Valeu a pena investir em equipamentos para ordenha e armazenamento de leite, o que garante a qualidade do produto, conforme recomenda a instrução normativa nº 51. Quem fez isso teve aumento de 15% na rentabilidade, segundo Evandro Schilling, gerente da WestfaliaSurge.

ZURITA NA DASLU
Devido ao perfil urbano dos compradores, o pecuarista Ivan Zurita leva ao leilão de prenhezes simental de hoje economistas para explicar as possibilidades de retorno do investimento em gado de elite. O leilão será realizado na butique de luxo Daslu, em São Paulo.

DO GRÃO À XÍCARA
Abic e Caccer assinam acordo amanhã que garantirá a rastreabilidade do café -do grão à xícara. O programa promoverá a sustentabilidade e a qualidade do café do processo agrícola ao industrial de torração, moagem e embalagem.

DECLÍNIO
A arroba do boi gordo voltou a cair ontem nos frigoríficos paulistas. Segundo pesquisa da Folha, o menor preço encontrado foi de R$ 53. A redução no preço da carne se deve às fracas vendas ocorridas no período e à boa quantidade de animais para o abate.

LUCRO DA DEERE
A John Deere, do setor de máquinas e implementos agrícolas, obteve receitas mundiais de US$ 22,1 bilhões, 5% mais do que no ano anterior. O lucro líquido também cresceu, alcançando US$ 1,69 bilhão, 17% acima do resultado do exercício anterior. Os dados são do ano fiscal de 2006, encerrado em 31 de outubro.


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