DA REDAÇÃO

A General Motors afirmou que pretende cortar a produção nos próximos dois meses em cinco das suas fábricas nos Estados Unidos, devido à queda expressiva na demanda dos consumidores. Com as vendas em seu menor nível em 25 anos, a montadora já anunciou uma série de reduções na produção nos últimos meses.
As cinco unidades que terão a produção suspensão empregam 16 mil funcionários, e a General Motors afirmou que não estuda cortes na força de trabalho dessas fábricas.
Com as rivais Ford e Chrysler, a GM faz lobby no Congresso americano para conseguir uma ajuda bilionária para o setor. Mas o plano não deve sair do papel em menos de 15 dias, depois que os líderes democratas vetaram anteontem um acordo feito por políticos do partido e por republicanos.
A decisão do partido de oposição foi criticada pela Casa Branca. "Eles são as pessoas que se opõem ao nosso plano e as que decidiram ir para casa sem terem decidido nada", afirmou a porta-voz Dana Perino. O governo George W. Bush quer que as montadoras tenham acesso imediato aos US$ 25 bilhões aprovados há dois meses para que fizessem melhoras nos próximos anos.
Ontem, dois ícones do capitalismo americano, o investidor Warren Buffett e Jack Welch (ex-presidente da GE), falaram sobre o assunto. Welch disse que a concordata pode ser a melhor saída, e Buffett afirmou que algo precisa ser feito para o setor.

Com agências internacionais

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