São Paulo, quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

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FRONTEIRA

Objetivo é coibir contrabando em Foz do Iguaçu

Contra sacoleiros, Receita aperta cerco a empresa de ônibus e hotéis

JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA

A Receita Federal, na terceira fase da Operação Cataratas, tem apertado o cerco a empresas de ônibus que transportam sacoleiros à Foz do Iguaçu e aos hotéis da cidade que recebem esses turistas. A partir de 1º de março, donos de hotéis e empresários de transporte poderão ser acusados por participação no crime de contrabando.
Além da fiscalização aos ônibus de sacoleiros, que compram além da cota de US$ 150,00 em Ciudad del Este (Paraguai), a Receita quer coibir que empresas de ônibus e hotéis de Foz do Iguaçu dêem suporte aos sacoleiros.
José Carlos Araújo, delegado da Receita na cidade, disse que ontem foram expedidas 327 intimações a proprietários de ônibus de todo o país que transportam sacoleiros para Foz do Iguaçu.
As empresas terão que entregar à Receita, até 1º de março, cópias dos contratos sociais, relação de sócios e comprovar que estão em dia com o recolhimento do FGTS de funcionários e com o INSS.
Os hotéis terão também que comprovar que estão em dia com o recolhimento do FGTS e do INSS, além de entregar cópia das propriedades dos sócios. Os hotéis terão que responder às intimações até o próximo dia 28.
"Nas intimações estamos deixando claro o risco que eles [proprietários de hotéis ou de empresas de ônibus] correm ao auxiliar o contrabando", afirmou Araújo.
No mês de janeiro, a Receita Federal apreendeu US$ 3,5 milhões em mercadorias contrabandeadas do Paraguai na região de Foz do Iguaçu. O montante é 92% superior às apreensões feitas em janeiro do ano passado.


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