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FRONTEIRA
Objetivo é coibir contrabando em Foz do Iguaçu
Contra sacoleiros, Receita aperta cerco a empresa de ônibus e hotéis
JOSÉ MASCHIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A Receita Federal, na terceira fase da Operação Cataratas, tem
apertado o cerco a empresas de
ônibus que transportam sacoleiros à Foz do Iguaçu e aos hotéis da
cidade que recebem esses turistas.
A partir de 1º de março, donos de
hotéis e empresários de transporte poderão ser acusados por participação no crime de contrabando.
Além da fiscalização aos ônibus
de sacoleiros, que compram além
da cota de US$ 150,00 em Ciudad
del Este (Paraguai), a Receita quer
coibir que empresas de ônibus e
hotéis de Foz do Iguaçu dêem suporte aos sacoleiros.
José Carlos Araújo, delegado da
Receita na cidade, disse que ontem foram expedidas 327 intimações a proprietários de ônibus de
todo o país que transportam sacoleiros para Foz do Iguaçu.
As empresas terão que entregar
à Receita, até 1º de março, cópias
dos contratos sociais, relação de
sócios e comprovar que estão em
dia com o recolhimento do FGTS
de funcionários e com o INSS.
Os hotéis terão também que
comprovar que estão em dia com
o recolhimento do FGTS e do
INSS, além de entregar cópia das
propriedades dos sócios. Os hotéis terão que responder às intimações até o próximo dia 28.
"Nas intimações estamos deixando claro o risco que eles [proprietários de hotéis ou de empresas de ônibus] correm ao auxiliar
o contrabando", afirmou Araújo.
No mês de janeiro, a Receita Federal apreendeu US$ 3,5 milhões
em mercadorias contrabandeadas do Paraguai na região de Foz
do Iguaçu. O montante é 92% superior às apreensões feitas em janeiro do ano passado.
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