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Americanos temem aplicação de fundo soberano, indica pesquisa
DA BLOOMBERG
Os norte-americanos estão
preocupados com as compras
de participações em empresas
do país, como bancos e empresas de tecnologia, realizadas
por governos estrangeiros,
principalmente o da China ou
de países do Oriente Médio.
Um em cada dois entrevistados disse que as aquisições de
empresas americanas por fundos de investimento soberanos
têm um efeito negativo sobre a
economia do país, segundo pesquisa de opinião conduzida pela empresa Public Strategies
Inc., consultoria com sede no
estado norte-americano do Texas, que ouviu 1.000 eleitores
aptos para votar. Uma em cada
cinco pessoas ouvidas disse que
esses investimentos são ruins
para a segurança nacional.
""Quanto mais informações
os americanos recebem, mais
inquietos se sentem com relação" aos fundos de investimento soberanos, disse Dan Bartlett, estrategista da empresa e
ex-assessor do presidente dos
EUA, George W. Bush.
O número e porte dos fundos
soberanos está disparando,
num momento em que países
asiáticos e os exportadores de
petróleo do Oriente Médio buscam auferir maiores retornos
com suas reservas cambiais por
meio das aplicações em ações
ou da compra de participações
acionárias em empresas. O Citigroup Inc., por exemplo, recebeu um investimento de US$
7,5 bilhões da Abu Dhabi Investment Authority, o fundo
soberano mais rico do mundo.
Os críticos dos Estados Unidos e da Europa Ocidental estão preocupados com a possibilidade de que a gestão sigilosa
patrocinada pelos governos
possa permitir que os fundos
direcionem seus recursos para
setores estratégicos ou agitem
os mercados com inesperados
excedentes de recursos.
Segundo a pesquisa, para
68%, permitir investimentos
estrangeiros em empresas
americanas dá aos governos estrangeiros excessivo controle
sobre o mercado dos EUA. Mais
de 60% são contra os investimentos da China, da Rússia, da
Arábia Saudita e dos Emirados
Árabes Unidos. A Arábia Saudita foi o país com maior percentual de rejeição -68%. A pesquisa, feita nos dias 12 e 13, tem
margem de erro de 3,1 pontos.
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