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MERCADO FINANCEIRO
Depois de queda de 2,68%, Bolsa passou a registrar baixa em março; mercado espera ata do Copom
Bovespa passa a acumular perda no mês
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
não conseguiu se descolar do nervosismo do mercado internacional e encerrou ontem com queda
2,68%. No mês, as perdas da Bolsa
passaram a 0,4%.
O dólar fechou com valorização
de 0,38%, a R$ 2,913, maior valor
em quase dois meses.
No pregão da Bolsa, os investidores se mostraram cautelosos.
Isso fez o giro financeiro registrado ontem ser bastante pequeno,
ficando em apenas R$ 692 milhões.
O mercado se tornou bastante
tenso após a notícia do assassinato do líder religioso Ahmed Yassin, fundador do grupo palestino
Hamas.
O temor de novos atentados fez
os investidores reavaliarem suas
posições no mercado.
Das 54 ações que formam o Ibovespa (principal índice da Bolsa
paulista), apenas 4 subiram.
O papel com direito a voto (ON)
da Embratel Participações liderou
os ganhos, com alta de 2,4%. Essa
ação tem enfrentado uma verdadeira montanha-russa por conta
da venda de seu controle pela norte-americana MCI.
Já os papéis preferenciais da
empresa de telefonia ficaram com
a segunda maior baixa do dia. O
recuo da ação PN da Embratel foi
de 6,1%. Na semana passada esse
papel acumulou valorização de
10,5%.
Espera
Nos próximos dias, o mercado
estará atento à divulgação da ata
do Copom (Comitê de Política
Monetária). A ata trará explicações sobre os motivos encontrados pelos diretores do Banco Central para reduzir a taxa básica de
juros da economia de 16,5% para
16,25% ao ano.
O mercado de juros futuros se
acalmou após a forte movimentação da semana passada.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as taxas dos contratos DI (que seguem os juros interbancários) fecharam praticamente estáveis. O número de contratos DI negociados foi pequeno,
ficando em apenas 156 mil.
As críticas de parlamentares e
ministros do governo Lula não
chegaram a trazer nervosismo,
mas contribuíram para o mau humor do mercado.
A informação de que o ministro
da Agricultura, Roberto Rodrigues, criticou o titular do Planejamento, Guido Mantega, não foi
bem vista pelos investidores.
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