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Oi paga US$ 200 mi para patrocinar a Copa
É a primeira empresa brasileira a entrar para o grupo de seis patrocinadores globais do Mundial de 2014; resta uma vaga
Com a iniciativa, a operadora competirá na visibilidade do futebol com a Vivo, que tem sua marca no uniforme da seleção
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
Em disputa travada pelas teles para ganhar visibilidade
com a Copa do Mundo e a seleção brasileira, a Oi foi apresentada pela Fifa como a ""primeira
brasileira patrocinadora global
do Mundial de 2014". Em 2005,
a Vivo já havia colocado sua
marca no uniforme da seleção.
O contrato terá validade até a
Copa do Mundo do Brasil. A
empresa paga US$ 15 milhões
anuais, cerca de R$ 25 milhões,
aos cofres da CBF.
Pelo acordo anunciado ontem, a Oi entra para o grupo de
patrocinadores da Copa, que
conta com apenas seis empresas (já estão definidos McDonald's, Castrol, Continental e
Budweiser). O valor não foi
anunciado oficialmente, mas
supera os US$ 200 milhões.
O presidente da Oi, Luiz
Eduardo Falco, limitou-se a dizer que o patrocínio da Fifa
""supera várias vezes" a cota paga no Pan-07. Na ocasião, a Oi
gastou cerca de US$ 25 milhões
no evento carioca.
Na semana passada, a Fifa
anunciou que estimava arrecadar cerca de US$ 3,8 bilhões
nos quatro anos que antecedem o Mundial-14.
""Vamos dar o tempero brasileiro na Copa. Com essa parceria, mostramos também a intenção de internacionalizar a
marca", disse o presidente da
Oi, Luiz Eduardo Falco.
O anúncio de patrocínio global para o Mundial de 2014
criou um mal-estar no Itaú. Em
abril de 2009, o banco anunciou que era o primeiro brasileiro ""patrocinador oficial da
Copa do Mundo de 2014 no
Brasil". A empresa acreditava
que tinha comprado os mesmos direitos globais que a Oi
garantiu ontem. No final da tarde, o banco informou que era
apenas ""patrocinador local" da
Copa. A cota é mais barata e não
tem a mesma visibilidade nos
estádios e exposição internacional. A Fifa classifica a cota
comprada pelo Itaú como de
""apoiadores nacionais".
Além de dinheiro, a Oi será ""o
provedor oficial de serviços de
telecomunicações" durante a
competição esportiva de 2014,
em setores importantes como a
telefonia, a transferência de dados e a internet.
A empresa está presente em
97% do território nacional, mas
não opera em São Paulo com
telefonia fixa.
""Caso não tenhamos rede,
vamos investir. Não é nada que
não façamos no nosso dia a
dia", disse Falco.
Falco não sabia ontem o valor do investimento da empresa na operação nem a tecnologia a ser usada. ""Ainda está cedo para ter uma definição sobre
a tecnologia", disse o presidente da empresa, acrescentando
que tem planos de investir em
países na América Latina, África e Oriente Médio.
Até a conclusão desta edição,
a Vivo não havia informado os
planos da empresa para os dois
próximos Mundiais.
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