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São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2003

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O VAIVÉM DAS COMMODITIES

56 milhões de t de soja
Essa é a previsão de produção de soja no Brasil na safra 2003/4, segundo a FNP Consultoria & Agroinformativos. Se confirmado, o volume superará em 11,6% o deste ano, que fica em 50,2 milhões de toneladas. A área plantada deverá atingir 19,5 milhões de hectares, 8,1% mais do que a da safra 2002/3.

Produtividade
Além do aumento da área, o país continuará registrando crescimento na produtividade. Segundo Stael Prata Silva Neto, da FNP, a produtividade brasileira poderá atingir 2.867 quilos por hectare, 3,1% mais do que a obtida na safra 2002/3.

RS compensa MT
A produção de soja deste ano fica em 11,9 milhões de toneladas em Mato Grosso, 1,4 milhão a menos do que o previsto em fevereiro pela FNP. Já no Rio Grande do Sul, as estimativas são de colheita de 9,9 milhões de toneladas, 1,5 milhão a mais do que se previa antes.

Vietnã não resistiu
O Vietnã, um dos principais responsáveis pela derrocada do café nos últimos anos, não aguentou o patamar de preços que ajudou a criar e quer cortar 20% da área cultivada até 2005. É um objetivo, avisa o responsável pela associação dos produtores. A decisão final, é claro, vai depender dos fazendeiros.

Fundo do poço
O sucesso do Vietnã na produção de café -o país chegou a assumir a segunda posição mundial em 2000/1, ultrapassando a Colômbia- jogou os preços para os menores níveis dos últimos 30 anos.

Eficiência canadense
Após tanto barulho -quando alertou sobre a possibilidade da doença da vaca louca no Brasil-, o Canadá mostra pouca eficiência no controle do próprio rebanho. Afinal, não se sabe se o animal afetado pela doença nasceu nos EUA ou no Canadá, ou se ele tinha seis ou oito anos.

Efeitos para o Brasil
A volta da vaca louca no cenário mundial é bom para o Brasil, maior produtor de "boi verde"? Resposta de um especialista no setor: "Doença nunca é boa notícia. O consumo de carne sempre acaba caindo". Perde o Canadá, que é o terceiro maior exportador mundial, com receitas de US$ 2,5 bilhões ao ano.

Enfrentando o mercado
Os produtores paulistas de frango se recusaram ontem a vender o frango vivo a R$ 1,15 por quilo nas granjas e impuseram R$ 1,20. Pressionados pelos custos, eles esperam que os frigoríficos absorvam essa alta de 4,35%. Caso contrário, estão previstas novas quedas.

Câmara do álcool
O governo instala mais uma câmara setorial. Desta vez é a do álcool. Considerado estratégico para o país, esse setor deve ter equilíbrio em toda a cadeia, discutindo e apresentando soluções, diz Ângelo Bressan Filho, do Mapa.

Direção contrária
O mercado de Nova York (café, açúcar, algodão etc.) fechou em alta ontem. Já o de Chicago (soja, milho, trigo etc.) mostrou redução de preços.

E-mail:
mzafalon@folhasp.com.br


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