São Paulo, sábado, 23 de junho de 2007

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GÁS NATURAL

Pantanal Energia faz acordo de fornecimento com Bolívia

DA AGÊNCIA FOLHA

A Pantanal Energia, que administra a termelétrica Mário Covas, em Cuiabá (MT), e o governo da Bolívia chegaram a um acordo para o fornecimento de gás.
Até 2009, a usina deve receber 1,1 milhão de metros cúbicos de gás natural constantes por dia. Depois, segundo o Ministério de Minas e Energia, a YPFB (estatal boliviana do setor petrolífero) deverá voltar a fornecer 2,2 milhões de metros cúbicos, como previsto no contrato assinado em 2002.
Há uma semana, em plena negociação, a termelétrica parou de gerar energia, depois que a quantidade de combustível foi diminuída por alegados problema técnicos em uma bomba na base de Rio Grande, na Bolívia.
À época, Fabio Garcia, no comando da Pantanal interinamente, não considerou a paralisação do envio de gás uma medida de pressão. Para ele, isso era resultado apenas de problemas com as máquinas de bombeamento. Ontem, a reportagem deixou um recado para ele, que não ligou de volta.
Segundo os jornais bolivianos, o país andino vem enfrentando dificuldades para cumprir seus acordos com Brasil e Argentina.
Mesmo sem a usina, Cuiabá não corre o risco de um apagão. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) pode "importar" energia do sistema nacional. Somada à gerada por meio de pequenas hidrelétricas no Estado, é suficiente para suprir a necessidade diária máxima de Cuiabá (400 megawatts).
A termelétrica é controlada pela britânica Ashmore -que adquiriu, em maio, a parte que era da Shell-, mas o governo boliviano pediu a participação do governo brasileiro nas negociações sobre o novo contrato.
Em fevereiro, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Evo Morales, da Bolívia, chegaram a um acordo pelo qual o preço do gás de Cuiabá subirá de US$ 1,19 por milhão de BTU (medida de energia) para US$ 4,20.


Com agências internacionais


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