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Agilidade da pequena indústria nivela moda popular à de luxo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A ameaça de migração de valor do vestuário para itens de
concorrência indireta se agravou com outra mudança no
mercado. Graças à agilidade
das pequenas confecções, luxo
e massa passaram a ter estilos
semelhantes.
"O fast-fashion igualou o nível de moda nesses mercados.
Está tudo comoditizado: é fácil
confundir um jeans de R$ 600
com um de R$ 32 e optando pelo mais em conta ainda sobra
dinheiro para comprar um tocador de mp3 e jantar em um
bom restaurante", observa o
consultor Luís Taniguchi.
Diante desse cenário, a estratégia de diferenciação no varejo
de moda agora é outra. Ficou
para trás a tradicional segmentação do público apenas por sexo, idade, renda ou etnia. "Hoje
é muito mais por estilo de vida.
O mercado se sofisticou muito", diz Sylvio Mandel, presidente da Abeim (Associação
Brasileira do Varejo Têxtil).
As grandes redes investem
bem mais em performance dos
produtos -facilidade de manuseio e coordenação das peças,
conferindo praticidade à coleção- e ainda em criar identificação e agregar valor à marca,
com publicidade e ambientação de lojas entre outros recursos. "A mulher não tem mais
tempo para passar a tarde procurando onde comprar. Ela bate o olho e se gostar já compra
tudo ali, faz cartão da loja e vira
freguesa", diz Mandel.
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