DA SUCURSAL DO RIO

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo ficou em 9,4% em agosto. Foi a menor marca desde março de 2002, quando teve início a nova Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Em julho, era 9,9%. Já em agosto de 2004, a taxa era 12,6%.
No auge da recessão de 2003, o desemprego na região metropolitana de São Paulo, onde está o maior contingente de trabalhadores pesquisados, chegou a 15%, em outubro daquele ano.
Os ramos de serviços prestados a empresas e a indústria alavancaram o emprego em São Paulo. A indústria gerou 48 mil vagas de julho para agosto, mais do que as 44 mil criadas na média das seis áreas pesquisadas. É que ocorreram demissões em Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte.
Atividades de manutenção, limpeza, consultoria, informática e outras prestadas a empresas empregaram 82 mil pessoas a mais em São Paulo em agosto, na comparação com julho, o que corresponde a uma alta de 6,7%.
Já o rendimento médio em São Paulo, estimado em R$ 1.118,20, teve variação negativa de 0,3% em relação a julho, contrariando a tendência da média das regiões.
Em agosto, a mais baixa taxa de desemprego foi registrada no Rio de Janeiro -7,4%. No Rio, os setores que mais abriram vagas foram indústria, serviços prestados às empresas e educação, saúde e administração pública.
Depois do Rio, Porto Alegre teve a menor taxa (7,6%). Na região, que vinha até julho apresentando sistematicamente a mais baixa taxa de desemprego, a indústria liderou a perda de vagas. Como ocorre historicamente, Salvador teve a maior taxa de desemprego -15,5%. Em Recife, o percentual ficou em 13,4%. As duas regiões têm as maiores taxas de desocupação e os menores rendimentos.
Em Belo Horizonte, o desemprego ficou em 8,3%, com destaque para a abertura de 19 mil vagas no comércio em agosto.


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