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SAIBA MAIS
Bolsa ainda não devolveu perdas da crise de 2000
DA REDAÇÃO
Em 3 de setembro de 1929, a
Bolsa de Nova York atingiu o
seu então pico histórico, de
381,17 pontos. Ele foi o ponto
máximo de um período de fortes altas no valor dos papéis.
Desde aquele dia, porém, o
mercado viveu dias de vendas,
que culminaram com a "quinta-feira negra" -24 de outubro. Quase 13 milhões de ações
trocaram de mãos. Até 8 de julho de 1932, a Bolsa teria uma
queda acumulada de 89,2%. O
patamar pré-crise só foi reconquistado em novembro de 54.
Os dias de calmaria não eram
definitivos. Em 73, a Bolsa fechou a 1.051,7 pontos, em 11 de
janeiro. Caiu 45,1% nos dois
anos seguintes e atingiu os
577,6 pontos em dezembro de
74. Só em novembro de 82, o
índice recuperou as perdas.
Cinco anos depois, o mercado viveu novo crash: após atingir pico de 2.722,42 pontos, em
agosto de 87, a Bolsa caiu 36,1%
até outubro daquele ano. A recuperação levou dois anos.
A mais recente turbulência
foi vivida em 2000. Pouco antes
do estouro da bolha de tecnologia, o índice mais negociado
em Nova York atingiu os
11.722,98 pontos, em janeiro.
Depois, caiu 37,8% até outubro. Até hoje, o antigo pico de
alta não foi retomado.
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