DA REPORTAGEM LOCAL

O fisco estima arrecadar R$ 21 bilhões do setor automotivo com o pagamento de impostos neste ano, segundo o coordenador-geral de Previsão e Análise da Receita Federal, Raimundo Eloi de Carvalho.
O principal tributo pago pelas montadoras é o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), cuja alíquota varia de 11% a 25% sobre o preço de fábrica do veículo. Esse percentual varia de acordo com o modelo do automóvel -popular, médio ou de luxo.
Até novembro deste ano, as montadoras recolheram R$ 6,788 bilhões no pagamento de IPI -a previsão é fechar o ano com R$ 7,2 bilhões. O incremento é de 5,7% sobre 2006, quando foram pagos R$ 6,419 bilhões.
"O setor automobilístico teve crescimento expressivo neste ano e isso trouxe reflexos à arrecadação", afirma Carvalho.
Com o pagamento de Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), PIS (Programa de Integração Social) e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), foram arrecadados R$ 6,305 bilhões, valor 7% superior ao recolhido aos cofres públicos no ano passado.

Vice-campeão
O setor automotivo ocupa o segundo lugar no ranking dos dez setores que mais contribuíram para a arrecadação de IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), de acordo com a Receita. De janeiro até novembro, as montadoras pagaram R$ 3,546 bilhões.
Em primeiro lugar está o setor financeiro, cuja arrecadação desses dois tributos foi de R$ 17,451 bilhões em igual período. Em terceiro, estão as corretoras, com o pagamento de R$ 2,689 bilhões. (CR e FF)

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