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Brasil segue como o campeão de taxas reais
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
As reduções efetuadas na taxa básica Selic desde 2005 tiraram o Brasil do topo do ranking
dos países com mais elevadas
taxas nominais do mundo. Mas
não foram suficientes para roubar o título de país com os
maiores juros reais.
Apenas se a taxa Selic fosse
reduzida em dois pontos percentuais hoje -hipótese descartada por analistas e investidores- o Brasil perderia o nada
honroso posto.
Se a Selic cair hoje de 13,25%
para 13% ao ano, como espera
parte do mercado, os juros reais
do Brasil vão a 8,6% anuais. Se
for ratificada a expectativa da
outra parcela do mercado e a
taxa básica recuar para 12,75%,
os juros reais descem a 8,4%.
O segundo país com os mais
pesados juros reais do mundo é
a Turquia, com 7,1%. Israel aparece em terceiro lugar no ranking elaborado pela UpTrend
Consultoria Econômica, com
taxa de 5%, seguido pela China,
com 4,1%.
Os juros reais foram calculados levando em conta a taxa nominal praticada em cada país e
descontando dela a projeção
para a inflação acumulada nos
próximos 12 meses. Esses juros
são importante referência para
o setor privado na hora de planejar seus investimentos futuros -e taxas mais baixas ajudam a incentivar as decisões de
investimento.
No caso dos juros nominais, a
Turquia tem a mais pesada taxa, de 17,5%. Na segunda posição está a Venezuela, com taxa
anual de 16,8%, e depois aparece a Selic brasileira.
No começo da noite de hoje o
Copom (Comitê de Política
Monetária do Banco Central)
anuncia como fica a taxa básica
da economia que vai vigorar até
o dia 7 de março.
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