São Paulo, sexta-feira, 24 de abril de 2009

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Há 16 anos temor levou à criação do piso

DA SUCURSAL DO RIO

O preço mínimo para passagens de longo curso (para fora da América do Sul), defendido pela TAM, foi criado em 1993 pelo antigo Departamento de Aviação Civil. À época, Varig, Vasp e Transbrasil temiam a concorrência das estrangeiras. Vasp e Transbrasil deixaram de operar e a Varig foi incorporada pela Gol em 2007.
Única empresa brasileira a operar hoje rotas de longo curso, a TAM alega risco de concorrência predatória ao defender o piso.
A decisão de eliminar esse preço mínimo foi tomada pela diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anteontem. A liberação será gradual e concluída em um ano.
Desde ontem, as empresas podiam praticar preços 20% abaixo da tabela em vigor. A redução das tarifas de longo curso depende da concorrência entre as companhias. Devido ao piso, um passageiro que saía do Brasil para os EUA pagava, no bilhete de ida e volta, até 85% mais do que quem partia dos EUA.
As companhias estrangeiras ainda não manifestaram interesse de reduzir as tarifas. O sindicato das empresas aéreas analisa quais medidas tomar.


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