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MUDANÇAS
Instituição lança moeda comemorativa
Cooperativas serão fiscalizadas pelo BC
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por causa do crescimento
das cooperativas de crédito, o
Banco Central fará uma reestruturação na área de fiscalização, que funcionará a partir de
4 de julho.
Foi criado um departamento
para supervisionar, além das
cooperativas, as sociedades de
crédito ao microempreendedor, as administradoras de
consórcios, as agências de fomento e outras instituições não
vinculadas a conglomerados
bancários.
De acordo com o Banco Central, o crescimento do setor justifica a criação do novo departamento, que foi recomendada
por um grupo de trabalho interministerial sobre o assunto,
formado em 2003.
"Em 2000, essas instituições
possuíam R$ 5 bilhões em ativos, valor que hoje chega a R$
21 bilhões", afirmou o diretor
de Fiscalização do BC, Paulo
Sérgio Cavalheiro.
Segundo ele, muitas cooperativas apresentam porte até
maior do que pequenos bancos. Cavalheiro disse também
que, em 2000, essas instituições
respondiam por 0,7% do total
da carteira de crédito. Atualmente, essa participação atinge
1,4% desse mercado. "Temos
de ter gente especializada para
trabalhar nesse setor."
Com a reestruturação, o departamento vai estar presente
em todas as representações regionais do Banco Central, onde
poderão ser obtidas informações e feitas denúncias e reclamações.
O BC divulgou que as mudanças acontecerão sem custos
extras e sem transferência de
funcionários.
Outro anúncio feito ontem
pelo BC foi o lançamento da
moeda de R$ 1, comemorativa
dos 40 anos da instituição.
Serão colocados em circulação, no segundo semestre, 40
milhões de moedas. A intenção
é substituir gradualmente as
cédulas por moedas, devido à
durabilidade.
TJLP mantida em 9,75%
A Taxa de Juros de Longo
Prazo, referência para os financiamentos do BNDES, será
mantida em 9,75% ao ano no
trimestre julho/setembro, pelo
me nos. Apesar de pressões do
setor produtivo, a taxa está nesse patamar desde abril de 2004.
A decisão foi tomada ontem
pelo Conselho Monetário Nacional, formado pelo presidente do BC e os ministros da Fazenda e do Planejamento.
O cálculo da TJLP leva em
conta a inflação e o risco-país
-medido pela diferença entre
os juros pagos pelos títulos brasileiros e as taxas dos papéis
norte-americanos, considerados de risco mínimo.
Como as expectativas de inflação estão em queda, analistas acreditavam que a taxa do
BNDES seria reduzida.
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