São Paulo, Quinta-feira, 24 de Junho de 1999
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Objetivo foi ajudar Banespa

da Reportagem Local

A diretoria do Banespa, demitida anteontem, só deverá se manifestar sobre o assunto "em momento oportuno", segundo informou a assessoria de imprensa da instituição.
Mas a Folha apurou que a decisão da diretoria de contestar a cobrança da CPMF foi motivada por razões técnicas, mais precisamente a intenção de gerar economia para o banco.
Com a suspensão da CPMF que incidiria sobre as operações da instituição, haveria economia mensal de R$ 3 milhões. O raciocínio da diretoria era que isso só fortaleceria a situação financeira do banco.
Afinal, como funcionários de carreira do próprio BC, eles foram colocados nos cargos justamente para recuperar o banco. Em nenhum momento teriam se preocupado em agradar ao governo.
O governador Mário Covas considerou "pouco imprópria e despropositada" a decisão da antiga diretoria do Banespa de contestar a CPMF na Justiça.
Covas disse que não sabia da ação judicial, pois desde que assumiu o governo perdeu a relação com a diretoria.
Ele considerou a decisão do presidente Fernando Henrique Cardoso, de demitir a diretoria do banco, "uma mera consequência" da ação judicial.



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