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Objetivo foi ajudar Banespa
da Reportagem Local
A diretoria do Banespa, demitida anteontem, só deverá se
manifestar sobre o assunto
"em momento oportuno", segundo informou a assessoria
de imprensa da instituição.
Mas a Folha apurou que a decisão da diretoria de contestar a
cobrança da CPMF foi motivada por razões técnicas, mais
precisamente a intenção de gerar economia para o banco.
Com a suspensão da CPMF
que incidiria sobre as operações da instituição, haveria
economia mensal de R$ 3 milhões. O raciocínio da diretoria
era que isso só fortaleceria a situação financeira do banco.
Afinal, como funcionários de
carreira do próprio BC, eles foram colocados nos cargos justamente para recuperar o banco. Em nenhum momento teriam se preocupado em agradar ao governo.
O governador Mário Covas
considerou "pouco imprópria
e despropositada" a decisão da
antiga diretoria do Banespa de
contestar a CPMF na Justiça.
Covas disse que não sabia da
ação judicial, pois desde que
assumiu o governo perdeu a relação com a diretoria.
Ele considerou a decisão do
presidente Fernando Henrique
Cardoso, de demitir a diretoria
do banco, "uma mera consequência" da ação judicial.
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