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FISCALIZAÇÃO
Objetivo é diminuir a burocracia
Estados podem ter cadastro único em 98
SÉRGIO LÍRIO
enviado especial a Manaus
Os Estados e a União devem testar, a partir de janeiro de 98, um
sistema que pretende facilitar a fiscalização tributária e diminuir a
burocracia.
A idéia é criar um cadastro nacional único para as empresas.
Atualmente, além do CGC (Cadastro Geral do Contribuinte), federal, as pessoas jurídicas possuem
registros estaduais e municipais.
Com o novo sistema, os dados
sobre as empresas ficariam armazenados em uma central, em Brasília, e poderiam ser consultados
em qualquer lugar do país, por
meio de computadores.
União, Estados e municípios teriam acesso on line a todos os cadastros, o que não ocorre hoje.
Cincinato Rodrigues, do Ministério da Fazenda, disse que a adoção de um cadastro único levaria a
uma "faxina" dos registros, eliminando os que não existem mais. Isso facilitaria o planejamento da
fiscalização tributária.
A vantagem para as empresas seria a redução da burocracia. Caso
ela mudasse de Estado, bastaria
atualizar os dados no sistema unificado, em vez de iniciar um novo
processo de cadastramento.
Segundo Rodrigues, o sistema
integrado vai permitir também
operações conjuntas de fiscalização. Quando uma empresa registrar a venda de seu produto de um
Estado para outro, o sistema se encarregará de fazer o cruzamento
automático de informações. Modelo semelhante é adotado pela
União Européia.
A participação dos Estados e
municípios será por adesão. Antes
de entrar em funcionamento, o
sistema será testado em seis Estados -dois do Sudeste e quatro das
outras regiões. Os custos serão calculados no segundo semestre.
No encerramento de sua reunião
extraordinária, amanhã em Manaus, o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) deve
indicar os Estados que participarão do projeto a partir de janeiro.
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