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São Paulo, quinta-feira, 24 de julho de 2003

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Advogados tentam impedir intervenção

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os executivos da Varig contrários à fusão da empresa com a TAM, que assumiram a direção da companhia graças a uma liminar, entraram com um pedido de mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para impedir uma possível intervenção do governo na companhia aérea.
Os advogados da empresa, segundo o tribunal, dizem que a intervenção não ocorreu porque a Justiça do Rio havia reconduzido na semana passada ao comando da Varig os diretores favoráveis à fusão com a TAM.
Nesta semana, a Justiça de Alagoas voltou a retirar Luiz Martins, que é favorável à fusão, da presidência da Fundação Ruben Berta (dona da Varig) e reconduziu Yutaka Imagawa, contrário à união.
"A defesa alega que a intervenção vem sendo cogitada exclusivamente para coagir os dirigentes da Fundação Ruben Berta e da Varig a aprovar a fusão da empresa com a TAM", informou o STF.
A diretoria contrária à fusão assumiu o controle da Varig devido ao efeito de uma liminar pela primeira vez no dia 1º de julho. No dia 15, um dos representantes do grupo disse que era contrário a limitar a participação da Varig na nova empresa em 5%. Sugeriu um percentual maior. O presidente da Infraero, Carlos Wilson, defendeu no dia seguinte a possibilidade de intervenção na companhia aérea.
O grupo pró-fusão entrou com medida cautelar no TJ de Alagoas para tentar derrubar a liminar que o destituiu da fundação. No Rio, pediu à Justiça autorização para preencher vagas desocupadas no conselho da entidade.


Colaborou a Reportagem Local


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