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Advogados tentam impedir intervenção
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os executivos da Varig contrários à fusão da empresa com a
TAM, que assumiram a direção
da companhia graças a uma liminar, entraram com um pedido de
mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para impedir uma possível intervenção do
governo na companhia aérea.
Os advogados da empresa, segundo o tribunal, dizem que a intervenção não ocorreu porque a
Justiça do Rio havia reconduzido
na semana passada ao comando
da Varig os diretores favoráveis à
fusão com a TAM.
Nesta semana, a Justiça de Alagoas voltou a retirar Luiz Martins,
que é favorável à fusão, da presidência da Fundação Ruben Berta
(dona da Varig) e reconduziu Yutaka Imagawa, contrário à união.
"A defesa alega que a intervenção vem sendo cogitada exclusivamente para coagir os dirigentes
da Fundação Ruben Berta e da
Varig a aprovar a fusão da empresa com a TAM", informou o STF.
A diretoria contrária à fusão assumiu o controle da Varig devido
ao efeito de uma liminar pela primeira vez no dia 1º de julho. No
dia 15, um dos representantes do
grupo disse que era contrário a limitar a participação da Varig na
nova empresa em 5%. Sugeriu um
percentual maior. O presidente da
Infraero, Carlos Wilson, defendeu
no dia seguinte a possibilidade de
intervenção na companhia aérea.
O grupo pró-fusão entrou com
medida cautelar no TJ de Alagoas
para tentar derrubar a liminar
que o destituiu da fundação. No
Rio, pediu à Justiça autorização
para preencher vagas desocupadas no conselho da entidade.
Colaborou a Reportagem Local
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