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Saldo comercial perde fôlego e tem queda de 2% no acumulado do ano
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
O saldo da balança comercial
no acumulado do ano está menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Até
a terceira semana de julho, o
superávit (exportações menos
importações) está em US$
23,019 bilhões, uma queda de
2% em relação ao mesmo período do ano passado (US$
23,488 bilhões). Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento.
Apesar disso, o volume de
compras e vendas está maior.
No período, as exportações totalizam US$ 82,859 bilhões, valor 16,8% superior se comparado ao registrado entre janeiro e
a terceira semana de julho no
ano passado. Já as importações
crescem em um ritmo ainda
mais forte, 26%, e somam
US$ 59,840 bilhões.
A meta do ministério para este ano é exportar US$ 152 bilhões, mas esse valor deverá ser
revisado em breve. No ano passado, a balança comercial brasileira registrou recorde histórico de superávit, contabilizando
US$ 46,077 bilhões.
Julho
Também ontem, o Ministério do Desenvolvimento divulgou o desempenho da balança
comercial da terceira semana
de julho (entre os dias 16 e 22).
O superávit foi de US$ 651 milhões, com exportações de
US$ 3,322 bilhões e importações de US$ 2,671 bilhões.
Já no acumulado do mês, o
saldo está positivo em US$
2,357 bilhões. As vendas nesse
período somam US$ 9,644 bilhões, e as compras de produtos
importados totalizam
US$ 7,287 bilhões.
A média diária das exportações em julho -média das negociações nos dias úteis- está
em US$ 642,9 milhões. A das
importações está em US$ 485,8
milhões. Em relação ao mesmo
mês do ano passado, essa movimentação apresentou, respectivamente, uma queda de 1,1% e
uma elevação de 27,7%.
Com os novos dados, a AEB
(Associação de Comércio Exterior do Brasil) deve divulgar
nos próximos dias uma revisão
para suas projeções para a balança comercial em 2007.
Projeção
Na última pesquisa do Banco
Central com analistas de mercado, divulgada ontem, a projeção para o superávit da balança
comercial brasileira sofreu
uma leve correção para cima,
passando de US$ 43 bilhões para US$ 43,55 bilhões.
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