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Resultados corporativos fazem Bolsa subir 1,03%
Dólar fecha a R$ 1,842 e já
tem queda de 4,51% no mês
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem dados econômicos relevantes para avaliar, os investidores realizaram suas operações atentos a notícias e resultados corporativos. A Bovespa
não encontrou problemas para
voltar a fechar acima do nível
histórico dos 58 mil pontos,
após uma valorização de 1,03%
no pregão de ontem.
Com os papéis de maior peso
na formação do índice Ibovespa em alta, a Bolsa terminou a
58.036 pontos -próxima de
seu recorde de 58.124 pontos,
marcado na quinta passada.
A ação PN (preferencial) da
Petrobras, a de maior negociação da Bovespa, fechou com ganhos de 1,62%. A valorização do
papel PN do Bradesco, de
1,70%, também ajudou o Ibovespa -que é formado pelas 59
ações mais negociadas.
Os investidores responderam positivamente à notícia de
que a Vale do Rio Doce vai
construir uma nova refinaria
de alumina, em parceria com a
empresa norueguesa Hydro. O
resultado foram as apreciações
de 2,70% e 2,52% registradas
por seus papéis PNA e ON.
Entre os balanços conhecidos ontem, chamou a atenção
no mercado o resultado positivo da operadora de telefonia
celular TIM no segundo trimestre -a tele saiu de prejuízo
para lucro quando comparado
à igual período de 2006-, o que
aumentou a procura por suas
ações. O papel preferencial da
TIM Participações terminou
em alta de 4,08%.
O tom foi o mesmo no mercado acionário norte-americano.
O principal índice da Bolsa de
Nova York, o Dow Jones, subiu
0,67%. A Bolsa eletrônica de
companhias de tecnologia, a
Nasdaq, ganhou 0,11%.
Nos EUA, o balanço da farmacêutica Merck foi um dos
destaques. O lucro acima do esperado anunciado pela empresa empurrou suas ações para
uma expressiva valorização de
6,7% na Bolsa de Nova York.
Dólar desce mais
Nova queda levou o dólar ontem a terminar vendido em sua
mais baixa cotação desde setembro de 2000.
A atuação do Banco Central,
que tem comprado praticamente todos os dias dólares das
instituições financeiras, não
evitou que a moeda caísse
0,81%, para R$ 1,842. Apenas
em julho, a depreciação acumulada pela moeda dos Estados Unidos totaliza 4,51%.
Dados apresentados ontem
pelo Banco Central mostraram
que o fluxo de investimento direto estrangeiro para o Brasil
alcançou volume recorde em
junho -ingresso de US$ 10,318
bilhões no mês.
Essa pesada e contínua entrada de dólares tem ajudado a
evitar que as intervenções da
autoridade monetária segurem
a cotação do dólar.
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