São Paulo, terça-feira, 24 de julho de 2007

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Resultados corporativos fazem Bolsa subir 1,03%

Dólar fecha a R$ 1,842 e já tem queda de 4,51% no mês

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Sem dados econômicos relevantes para avaliar, os investidores realizaram suas operações atentos a notícias e resultados corporativos. A Bovespa não encontrou problemas para voltar a fechar acima do nível histórico dos 58 mil pontos, após uma valorização de 1,03% no pregão de ontem.
Com os papéis de maior peso na formação do índice Ibovespa em alta, a Bolsa terminou a 58.036 pontos -próxima de seu recorde de 58.124 pontos, marcado na quinta passada.
A ação PN (preferencial) da Petrobras, a de maior negociação da Bovespa, fechou com ganhos de 1,62%. A valorização do papel PN do Bradesco, de 1,70%, também ajudou o Ibovespa -que é formado pelas 59 ações mais negociadas.
Os investidores responderam positivamente à notícia de que a Vale do Rio Doce vai construir uma nova refinaria de alumina, em parceria com a empresa norueguesa Hydro. O resultado foram as apreciações de 2,70% e 2,52% registradas por seus papéis PNA e ON.
Entre os balanços conhecidos ontem, chamou a atenção no mercado o resultado positivo da operadora de telefonia celular TIM no segundo trimestre -a tele saiu de prejuízo para lucro quando comparado à igual período de 2006-, o que aumentou a procura por suas ações. O papel preferencial da TIM Participações terminou em alta de 4,08%.
O tom foi o mesmo no mercado acionário norte-americano. O principal índice da Bolsa de Nova York, o Dow Jones, subiu 0,67%. A Bolsa eletrônica de companhias de tecnologia, a Nasdaq, ganhou 0,11%.
Nos EUA, o balanço da farmacêutica Merck foi um dos destaques. O lucro acima do esperado anunciado pela empresa empurrou suas ações para uma expressiva valorização de 6,7% na Bolsa de Nova York.

Dólar desce mais
Nova queda levou o dólar ontem a terminar vendido em sua mais baixa cotação desde setembro de 2000.
A atuação do Banco Central, que tem comprado praticamente todos os dias dólares das instituições financeiras, não evitou que a moeda caísse 0,81%, para R$ 1,842. Apenas em julho, a depreciação acumulada pela moeda dos Estados Unidos totaliza 4,51%.
Dados apresentados ontem pelo Banco Central mostraram que o fluxo de investimento direto estrangeiro para o Brasil alcançou volume recorde em junho -ingresso de US$ 10,318 bilhões no mês.
Essa pesada e contínua entrada de dólares tem ajudado a evitar que as intervenções da autoridade monetária segurem a cotação do dólar.


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