São Paulo, terça-feira, 24 de julho de 2007

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Barclays eleva proposta pelo ABN Amro

DA REDAÇÃO

Com ajuda dos governos da China e de Cingapura, o Barclays elevou sua proposta pelo ABN Amro e ainda garante uma parte do pagamento em dinheiro. O banco britânico oferece agora 67,5 bilhões (37% em dinheiro) pela instituição holandesa, 2,7 bilhões a mais do que a sua proposta anterior -que era só em ações.
Ainda assim, a proposta do Barclays continua inferior à anunciada na semana passada pelo consórcio formado pelo trio RBS (Royal Bank of Scotland), Santander e Fortis: 71,1 bilhões (93% em dinheiro).
Para conseguir aumentar sua oferta, o Barclays vendeu 3,1% de suas ações por 2,2 bilhões para o Banco de Desenvolvimento da China, instituição estatal de fomento do país asiático. E ainda negociou outra parte por 7,6 bilhões, que só terá sua venda concretizada caso o Barclays vença a disputa pelo ABN Amro.
Negociação semelhante foi feita com o Temasek, empresa de investimentos do governo de Cingapura, mas com participação e valores menores: 1,4 bilhão e 2,2 bilhões, respectivamente.
A entrada do governo chinês pode ser um atrativo para a oferta do Barclays, já que os investidores podem considerar que o banco terá mais facilidades para entrar no mercado do país asiático.
Se concretizada a venda do ABN para o Barclays, o investimento do Banco de Desenvolvimento da China será o maior realizado no exterior por uma empresa chinesa.
O recorde atual é a aquisição por Pequim de participação no fundo americano de "private equity" (de capital privado) Blackstone, por US$ 3 bilhões. Esse fundo foi quem aconselhou a compra das ações do Barclays.


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