São Paulo, terça-feira, 24 de agosto de 2004

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Procuradoria pede apuração da Polícia Federal

DA REPORTAGEM LOCAL

A Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro pediu que a Polícia Federal investigue os envolvidos na importação de máquinas de jogo de azar sob a classificação de computadores comuns. O pedido foi encaminhado há cerca de um mês e meio.
"A partir de uma representação da Receita Federal, que mostrava que foi usado um artifício para importar essas mercadorias, decidi pedir a instauração de inquérito junto à Polícia Federal", afirma o procurador Marcus Vinicius de Viveiros Dias. Segundo ele, os envolvidos podem ser punidos por contrabando.
"As investigações são necessárias porque não se pode punir a pessoa jurídica [nesse caso, a Recomex]. É preciso verificar quem está por trás disso", afirma.

Reparo
Para Brasilino Pereira dos Santos, subprocurador-geral da República, a Receita reparou e reconheceu seu "erro" ao anular a solução de consulta nš 9 (SC-9).
"No início, a Receita sustentou a tese de que o ato [a norma] era legítimo e apenas servia para conceder uma classificação fiscal a uma mercadoria. Mas, ao optar pela sua nulidade, reconheceu o erro. Com isso, impede a facilitação de importação dessas máquinas", afirma o procurador.
Na sua avaliação, a medida fortalece as investigações. "Agora resta saber quem foi o mentor desse esquema e quem se beneficiaria com ele." (CR e FF)

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