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Operação encontra 1.700 sem registro
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma força-tarefa envolvendo
30 procuradores dos ministérios
públicos Federal e do Trabalho e
fiscais do INSS e da Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo
fez uma megaoperação de combate à fraudes trabalhistas em
cooperativas de mão-de-obra.
Durante a fiscalização, batizada
de "Operação Gato" (nome dos
"atravessadores" de mão-de-obra
no meio rural), foram identificados cerca de 1.700 trabalhadores
sem registro em carteira em cinco
empresas. Elas serão autuadas se
não regularizem os registros.
"Pela lei, pode-se contratar os
serviços de uma cooperativa. Não
se pode empregar um cooperado.
Uma cooperativa formada para
vender mão-de-obra é fraude",
diz Luís Henrique Rafael, procurador do Trabalho de Bauru. "A
fraude envolve a empresa que
contrata e a cooperativa que fornece o empregado."
Pela lei, não pode haver vínculo
de emprego entre o tomador de
serviço de uma cooperativa e o
cooperado nem entre este e a cooperativa. Mas nas cooperativas e
empresas fiscalizadas constam esses vínculos. "Se há relação de subordinação e remuneração mensal, o cooperado é, na verdade,
um funcionário com direito a registro em carteira e todos os benefícios garantidos pela lei."
(CR)
Colaborou o Agora
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