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GASTAR, GASTAR
Especialistas dão pequenos conselhos para evitar prejuízos
Natal aciona luz vermelha contra compra excessiva
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O fim do ano chega sempre
acompanhado de gastos extras.
Nas lista, itens como presentes,
roupas novas e ceia de Natal. Não
é impressão: tudo ao redor induz
o consumo. Os comerciantes querem a fatia deles nos cerca de R$
36 bilhões que aportam na economia com o 13º salário. Mas pequenas e significativas providências
fazem toda a diferença para evitar
transtornos e prejuízo.
A primeira é evitar compras de
última hora, quando lojas estão
lotadas, parte dos produtos acabou no estoque e o risco de comprar qualquer coisa, só para não
deixar de presentear alguém, é
grande.
Sem tempo para escolher e pesquisar preços, o consumidor faz
compras impulsivas e gasta mais.
Isso sem contar o risco de levar
produtos diferentes dos desejados. Com antecedência e planejamento, dá para fazer levantamento prévio de preço, prazo e forma
de pagamento.
É possível avaliar também se as
promoções são verdadeiras ou
não passam de chamariz. "Quando a loja oferece parcelamento
sem acréscimo, mas dá desconto
à vista, pode haver juros embutidos superiores ao desconto", avisa Dinah Barreto, assistente de direção da Fundação Procon de São
Paulo.
Desconto
Se o orçamento está apertado e
você quer encher a casa de presentes, pechinche. Qualquer real
de desconto vale o esforço.
Em média, com algum "choro",
consegue-se abatimento de 5%
nas compras à vista no comércio
em São Paulo. Mas é possível chegar a 10% em alguns estabelecimentos. Parece pouco, mas nessa
época de final de ano, em que
comprar um só presente não basta, conseguir um descontinho
aqui outro ali faz toda a diferença.
O manual do bom consumidor
também diz que financiamentos
devem ser evitados, até porque o
preço à vista costuma ser mais
atraente. Se for inevitável, prefira
prazos mais curtos, pois os juros
costumam ser menores.
No comércio paulistano, um financiamento de seis meses costuma ter juros em torno de 4% ao
mês. Já no parcelamento em 12
vezes, os juros podem chegar a
7% ao mês.
Estratégia
O Procon também sugere que se
guarde todo material relativo à
promoção, como folders, encartes
ou mala-direta. É a melhor maneira de fazer a empresa cumprir
com o que foi anunciado, avisa a
instituição.
Se faltar paciência para enfrentar o comércio no Natal, lembre-se de que comprar pela internet
pode ser cômodo e prático, mas
ainda não é a maneira perfeita de
evitar aborrecimentos.
Para as compras on-line, é ainda
mais essencial exigir a nota fiscal
na hora de fazer o pedido e na hora de retirá-lo. Também é necessário verificar se tudo está de
acordo com o que foi pedido.
Lembre-se que no início do ano
as despesas são grandes, com gastos como IPVA, IPTU e material
escolar.
"É muito comum as pessoas se
empolgarem no Natal e já estarem
com dívidas na hora de pagar as
contas extras", alerta Cássia D'Aquino Filocre, consultora de educação financeira.
Assim, o negócio é fazer a lista e
ir às compras.
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