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Exportações apoiadas pelo Proex devem ter crescimento de 12,3%
DENISE CHRISPIM MARIN
da Sucursal de Brasília
Os embarques brasileiros beneficiados pelo Proex (Programa de
Financiamento das Exportações)
deverão ter um crescimento de
apenas 12,3% neste ano por causa
da desvalorização do real e do corte no orçamento de uma das linhas
do programa.
A projeção do Banco do Brasil,
que gerencia as duas linhas do
Proex, é que o total de projetos
aprovados e efetivamente embarcados neste ano chegará a US$ 8,7
bilhões. No ano passado, foram
US$ 7,3 bilhões, e em 1997, US$ 3,5
bilhões.
Como o Ministério da Fazenda
estima que as exportações devam
totalizar cerca de US$ 55 bilhões
neste ano, o Proex poderá ser o responsável pela viabilização de 16%
desses embarques.
"Tudo depende da evolução da
taxa de câmbio. Se o dólar estabilizar em cerca de R$ 1,75, aumentará
a nossa capacidade de alavancar
mais exportações", afirmou Márcio Jordão, gerente da divisão de
operação do Proex do BB.
Segundo Jordão, o cálculo dos
embarques financiados que ocorrerão neste ano leva em consideração a cotação do dólar em R$ 1,85 e
também a diminuição de R$ 245
milhões nos recursos disponíveis
para uma das linhas do Proex, a de
equalização de taxas de juros.
Decidido em meados de fevereiro pelo governo, esse corte fez parte do novo ajuste fiscal.
Desde o segundo semestre de 98,
o governo alterou três vezes o valor
do Proex em 99. Em agosto, definiu que seriam R$ 2,768 bilhões.
Em novembro, o número aumentou para R$ 3,181 bilhões.
Em dezembro, a lista de produtos que podem ser beneficiados
pelas linhas do programa dobrou
-chegou a 8.811 itens- e os recursos previstos caíram para R$
1,797 bilhão. No mês passado, foram derrubados para R$ 1,552 bilhão (queda de 13,6%).
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