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Planalto prorroga o pagamento de dívidas de produtores rurais
LUCIANA OTONI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A demora na regulamentação do acordo de renegociação
de R$ 66 bilhões em dívidas de
produtores rurais levou o governo a prorrogar o prazo de
pagamento de prestações de dívidas de custeio e investimento
com vencimento entre este
mês e setembro.
O adiamento foi aprovado
pelo CMN para evitar que agricultores e pecuaristas com
prestações vencidas nas últimas semanas ou a vencer nas
próximas sejam prejudicados.
As prestações de dívidas de
investimento foram postergadas para 1º de outubro, e as de
dívida de custeio das safras
2003/4, 2004/5 e 2005/6 foram adiadas para 1º de julho.
Também foram prorrogados os
vencimentos de prestações de
produtores com propriedades
em municípios atingidos por
seca ou enchente, que estejam
em situação de calamidade pública. O estoque dessas dívidas
é de cerca de R$ 15 bilhões.
"Essas são medidas para serem ajustadas à negociação que
vem sendo feita pelos ministérios da Fazenda e da Agricultura. Os resultados devem ser
anunciados nos próximos
dias", disse o ministro Paulo
Bernardo (Planejamento), que
integra o CMN.
Nos últimas dias, produtores
com prestações vencidas começaram a ser pressionados pelos
bancos a quitar os débitos. Como as medidas da renegociação
estão na iminência de serem
editadas, os ruralistas pediam
providências enquanto o acordo não é oficializado.
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