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Chinesas se aliam para reduzir preço do minério
DA REDAÇÃO
As principais companhias siderúrgicas chinesas formaram
uma parceria para tentar impedir o que analistas locais consideram "uma manipulação" dos
preços do minério de ferro pelas empresas estrangeiras, segundo o jornal estatal "China
Securities News".
Com seus altos índices de
crescimento econômico, a demanda chinesa por minério de
ferro continua se expandindo e,
conseqüentemente, o preço
também. Assim, o Brasil e outros grandes produtores mundiais, como a Austrália e a Índia, são beneficiados com a valorização do produto.
Caso a parceria consiga realmente diminuir a cotação do
minério, a brasileira Vale do
Rio Doce pode ser a principal
afetada, já que ela se tornou a
maior fornecedora de minério
de ferro para a China em 2006.
No ano passado, a companhia
exportou US$ 3,076 bilhões para o país, ante US$ 2,016 bilhões em 2005.
Pelo acordo entre as companhias chinesas, a Baosteel, a
principal siderúrgica do país, ficará com 20% da joint venture.
Já a Wuhan Iron e a Steel
Group Corp ficarão com 50%.
Os demais 30% serão divididos
igualmente entre a Anshan
Iron & Steel Group Corp e o
Shougang Group. A Baosteel
negocia parceria com a Vale para a implantação de uma usina
de placas de aço no Brasil.
Pelo acordo, elas também farão investimentos no exterior,
em uma tentativa de aumentar
o seu poder de barganha nas
negociações sobre o preço do
minério de ferro. Elas já anunciaram que sua primeira investida será um mina no Camboja
que tem reserva estimada em
200 milhões de toneladas de
minério de ferro.
Com agências internacionais
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