São Paulo, terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Bolsa atinge máxima do ano após alta de 0,08%

Papéis da Petrobras caíram; dólar sobe e chega a R$ 1,845

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo perdeu fôlego no fim do pregão, mas conseguiu fechar com leve alta. O ganho de 0,08% computado ontem fez com que a Bolsa encerrasse o pregão a 57.775 pontos, o maior nível desde julho de 2008.
O desempenho em Wall Street foi parecido. O índice Dow Jones, que agrupa 30 das ações norte-americanas mais negociadas, fechou com alta moderada de 0,03%. Para a Bolsa eletrônica Nasdaq, referência do setor de alta tecnologia, o dia foi de baixa de 0,14%.
A Bovespa conseguiu se manter em terreno positivo mesmo com o recuo das ações da Petrobras. Com 16% do total negociado ontem, as ações preferenciais da Petrobras lideraram as negociações, para encerrar com perdas de 0,68%. O papel ordinário da companhia -que compõe os fundos montados com recursos do FGTS- registrou depreciação de 0,66%.
A nova alta no preço do petróleo em Nova York, que subiu 0,65%, cotado a US$ 74,37, não foi suficiente para manter o papel da Petrobras em alta. O papel PN da empresa chegou a registrar valorização de 1,7% durante o pregão de ontem, mas sofreu vendas mais pesadas no fim do dia.
No mês, a ação PN da Petrobras acumula valorização de 6,13%. O resultado do índice Ibovespa -que reúne as 64 ações brasileiras de maior liquidez- no mês mostra alta de 5,50%. Isso ilustra a proximidade do desempenho do Ibovespa com a ação de maior peso em sua composição.
O petróleo voltou a ganhar fôlego na sexta-feira, após Ben Bernanke, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), se mostrar confiante na recuperação da economia norte-americana. A recuperação econômica tende a trazer maior consumo de combustíveis.
O petróleo está em seus maiores níveis em 10 meses.
O contraponto à queda da Petrobras foi feito pelo setor de siderurgia e mineração. A ação PNA da Vale, que é a segunda mais negociada da Bolsa, registrou apreciação de 1,23%. Para os papéis da CSN, os ganhos ficaram em 2,98%.
Na primeira etapa do pregão, a Bovespa chegou a registrar alta de 1,57%, antes de Wall Street esfriar e influenciar o desempenho do mercado local.
O setor financeiro foi um dos que prejudicaram os negócios em Nova York. Após um importante analista de Wall Street afirmar que os bancos americanos ainda enfrentarão muitas dificuldades, com mais algumas quebras pelo caminho, ações do setor entraram em terreno negativo. A ação do JP Morgan caiu 1,49%; Bank of America perdeu 0,63%.
No Brasil, o setor bancário refletiu a associação entre o Itaú Unibanco e a Porto Seguro. A ação PN do Itaú Unibanco subiu 0,90%. O papel PN do Bradesco caiu 0,46%.
O dólar terminou com alta de 0,76%, vendido a R$ 1,845. A moeda americana se apreciou diante das principais divisas mundiais ontem.


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