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Confiança do consumidor recua para o pior nível desde novembro
DA REDAÇÃO
A confiança do consumidor
norte-americano, um dos termômetros econômicos mais observados pelos analistas dos EUA, recuou pelo quarto mês seguido e
caiu ao nível mais baixo desde novembro. O indicador ampliou o
pessimismo dos investidores, e o
mercado financeiro enfrentou
mais uma rodada de perdas.
De acordo com o Conference
Board, grupo privado de pesquisas com sede em Nova York, o humor do norte-americano foi atingido por uma série de fatores, como o aumento do desemprego e a
queda das Bolsas, além da possibilidade da guerra do país contra
o Iraque.
Dois terços da economia norte-americana são gerados a partir do
elevado nível de consumo da população. Com a confiança abalada, em baixa, as famílias tendem a
gastar menos, o que pode arrefecer a atividade do comércio e das
indústrias do país.
Neste mês, o índice calculado
pelo Conference Board ficou em
93,3 pontos, abaixo dos 94,5 pontos registrados em agosto. O índice já recuou 17 pontos desde o seu
pico mais recente, em março,
quando havia atingido a marca de
110,7 pontos.
"As más condições do mercado
de trabalho continuam a erodir a
confiança", afirmou Lynn Franco,
a diretora do centro de pesquisa
sobre o consumidor do Conference Board.
A percepção dos consumidores
diante a situação atual da economia, um dos fatores que compõem o índice geral, baixou ao
seu menor nível em oito anos, ao
cair de 93,1 para 88,5 pontos.
Com agências internacionais
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