São Paulo, sexta-feira, 25 de setembro de 2009

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Acervo pessoal de livros de Celso Furtado é aberto a visitação no BNDES no Rio

ALEXANDRA BICCA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Tornar pública sua biblioteca pessoal. Esse era o desejo do economista Celso Furtado (1920-2004), que a partir de hoje torna-se realidade com a abertura do acesso aos 7.500 títulos que integravam seu acervo, agora disponível na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no centro do Rio.
A viúva de Furtado, Rosa Freire D'Aguiar, foi a responsável por reunir livros que estavam distribuídos entre Rio de Janeiro e Paris. Há raridades como exemplares autografados por Gilberto Freire, Fidel Castro e John Kenneth Galbraith.
No processo de organização dos livros também foram encontrados diversos manuscritos e arquivos pessoais do economista, que deverão entrar para o acervo nos próximos meses. O material também está na internet, no site www.bibliotecacelsofurtado.com.br.
A obra do paraibano Celso Furtado é uma referência no país. Foi ministro do Planejamento do governo João Goulart (62 e 63) e ministro da Cultura do governo José Sarney (86 a 88). Entre seus livros estão "O Capitalismo Global" e "Formação Econômica do Brasil".
De acordo com a viúva do economista, antes de morrer, Furtado e ela discutiram o futuro dos livros e decidiram que não ficariam nas prateleiras de suas casas.
Rosa D'Aguiar agora pensa nos próximos passos deste trabalho: a organização de uma videoteca com todo o conteúdo produzido pelo Centro Internacional Celso Furtado e também com entrevistas dadas pelo economista ao longo de sua vida.


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