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foco
Acervo pessoal de livros
de Celso Furtado é aberto
a visitação no BNDES no Rio
ALEXANDRA BICCA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO
RIO
Tornar pública sua biblioteca pessoal. Esse era o desejo do economista Celso Furtado (1920-2004), que a partir de hoje torna-se realidade
com a abertura do acesso aos
7.500 títulos que integravam
seu acervo, agora disponível
na sede do BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social),
no centro do Rio.
A viúva de Furtado, Rosa
Freire D'Aguiar, foi a responsável por reunir livros
que estavam distribuídos entre Rio de Janeiro e Paris. Há
raridades como exemplares
autografados por Gilberto
Freire, Fidel Castro e John
Kenneth Galbraith.
No processo de organização dos livros também foram
encontrados diversos manuscritos e arquivos pessoais do economista, que deverão entrar para o acervo
nos próximos meses. O material também está na internet, no site www.bibliotecacelsofurtado.com.br.
A obra do paraibano Celso
Furtado é uma referência no
país. Foi ministro do Planejamento do governo João
Goulart (62 e 63) e ministro
da Cultura do governo José
Sarney (86 a 88). Entre seus
livros estão "O Capitalismo
Global" e "Formação Econômica do Brasil".
De acordo com a viúva do
economista, antes de morrer, Furtado e ela discutiram
o futuro dos livros e decidiram que não ficariam nas
prateleiras de suas casas.
Rosa D'Aguiar agora pensa
nos próximos passos deste
trabalho: a organização de
uma videoteca com todo o
conteúdo produzido pelo
Centro Internacional Celso
Furtado e também com entrevistas dadas pelo economista ao longo de sua vida.
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