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JUSTIÇA
Tanzi deixa de ir a tribunal
Fundador da Parmalat pode ter saído da Itália
DA REDAÇÃO
O fundador e ex-presidente do
grupo Parmalat, Calisto Tanzi,
não se apresentou ontem ao Tribunal de Parma (norte da Itália),
onde deveria explicar sua relação
com a crise na empresa. Há suspeitas de que o empresário possa
ter fugido para outro país.
A Parmalat, oitavo maior grupo
industrial da Itália, decidiu pedir
concordata após anunciar que
não dispõe de caixa para pagar
seus débitos e admite ter um buraco no balanço financeiro de
3,95 bilhões (R$ 15 bilhões). O pedido de concordata é uma tentativa de encontrar uma solução para
a crise financeira da empresa.
Cerca de 20 executivos podem
ser indiciados, segundo informações de agências internacionais.
Os diretores são acusados de forjar um documento em que aparecia um depósito de 3,95 bilhões
numa agência do Bank of America nas Ilhas Cayman. Segundo o
banco, a conta nunca existiu.
Duas equipes de investigadores
vão analisar os balanços da companhia a fim de identificar como a
empresa teria conseguido falsificar documentos bancários.
Os investigadores conseguiram
ontem um mandado para fazer
buscas na casa do ex-presidente
do grupo. Fontes da Justiça informaram que um dos advogados da
família Tanzi ligou da Espanha
informando que seus clientes tinham "necessidade de uma pequena pausa para repousar e refletir sobre o que havia ocorrido".
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