São Paulo, segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

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Investimento chega a US$ 33 bi em 2006

DA REPORTAGEM LOCAL

Os ganhos e remessas bilionárias das empresas estrangeiras mostram que o país é, sim, atraente para o investimento direto, segundo Octavio de Barros, do Bradesco. Prova disso é que o fluxo de investimento direto estrangeiro bruto saltou de US$ 19,2 bilhões, em 2003, para US$ 33 bilhões em 12 meses, até novembro deste ano.
O investimento bruto (considera só a entrada de recursos, sem as repatriações de capital) é o que realmente entrou de dinheiro novo no país. Barros, que por 15 anos estudou o investimento direto estrangeiro, foco de sua atuação na Unctad e OCDE, diz que "o mais importante é o fluxo bruto para a analisar a atratividade do país".
Dados coletados por Barros, mostram que a curva do fluxo de investimento direto estrangeiro bruto no Brasil acompanha a dos países em desenvolvimento, excluída a China. "Entre 1970 e 2005 há uma correlação de 93,8% entre as duas curvas", diz. "A China é a nova fronteira das multinacionais; já o Brasil foi polo do investimento estrangeiro nos anos 70."


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