Apesar das boas expectativas, as vendas de brinquedos neste Natal não devem atingir as estimativas iniciais do setor.
A previsão da Abrinq (associação dos fabricantes) era de aumento de 8% ante o ano passado, mas, como o desempenho do Dia da Criança foi muito bom, o consumidor está resistente em comprar mais brinquedos, avalia a entidade.
A nova projeção da associação é de alta de 6,5% nas vendas no Natal, que perde para o Dia da Criança o título de data mais importante para o comércio de brinquedos.
Outro fator determinante para o crescimento menor das vendas neste Natal é a forte concorrência do setor com os eletrônicos, diz o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa. Há quem acabe dando um celular em vez de uma bicicleta.
Apesar da expansão abaixo da meta no Natal, a indústria de brinquedos deve fechar o ano com aumento de 7%, o que representa faturamento de R$ 2,7 bilhões, segundo Costa.
Para 2010, o setor está otimista, prevendo investimentos na produção e crescimento no mínimo iguais ao deste ano, de acordo com Costa.
Já a Brinquedos Estrela afirma estimar um desempenho melhor para as vendas da empresa do que a média do setor.
O ano de 2009 foi positivo e as vendas superaram as do período anterior, quando o varejo ainda sofria os impactos da crise financeira internacional, segundo afirma o diretor de marketing da companhia, Aires Leal Fernandes.
"A empresa deve fechar o ano com crescimento entre 8% e 15%. Para o ano que vem, as perspectivas são bastante otimistas. O consumo está tendo um incremento responsável, degrau a degrau", completa.
No varejo, as expectativas também são boas. A PBKids reforçou o estoque das lojas com um volume 15% maior do que o do Natal passado.
Com a economia forte e estabilizada, a empresa projeta crescimento de 17% a 20% nas vendas deste Natal ante o mesmo período do ano passado, diz o diretor Celso Pilnik. O valor do tíquete médio na loja também deve subir cerca de 10% e chegar a R$ 134, afirma.

ALTO DESEMPENHO E POUCO DINHEIRO
Harvard, nos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e China. É para universidades de lá que vão centenas de estudantes e professores brasileiros no ano que vem. Passagem aérea e estadia, um subsídio de 3.300, são bancados integralmente pelo Santander.
O programa para Harvard envolverá cinco universidades; o do Reino Unido, dez instituições do Brasil e três britânicas, o que vai beneficiar 50 alunos e dez docentes. Para a Espanha, irão cem alunos e 30 professores, envolvendo 35 universidades. O grupo de 80 estudantes e 20 mestres brasileiros que embarcará para China vai fazer um curso de três semanas.
O Santander Universidades vai dar, em 2010, 4.000 bolsas, entre nacionais e internacionais, mil a mais do que ofereceu em 2009."São pessoas que tinham alta performance, mas não dispunham de meios de viajar para estudar", diz Jamil Hannouche, diretor-executivo da área no banco.

NERVOS DE AÇO 1
A Gerdau já entregou 2,02 mil toneladas de vergalhões de aço para a expansão da linha 2 (verde) e para a construção da linha 4 (amarela) do metrô de São Paulo. Os vergalhões foram entregues soltos ou já cortados e dobrados ou montados em armaduras prontas para o uso.

NERVOS DE AÇO 2
De acordo com a empresa, o produto é capaz de gerar uma redução de até 15% no consumo de aço e de aumentar a velocidade da obra em até 70%. A previsão é que as primeiras estações sejam entregues em março.

TRANSE
O recém-lançado livro do economista José Eli da Veiga "Mundo em Transe-Do Aquecimento Global ao Ecodesenvolvimento" (editora Autores Associados, 118 págs.) aborda as perspectivas da transição para a economia de baixo carbono. Nesse livro, o autor questiona se a continuidade do crescimento econômico poderá ser compatível com as novas exigências de padrões de sustentabilidade.

EMPREGO 1
Os alunos das Etecs e Fatecs do Estado de São Paulo que se formaram em 2007 estão ganhando salários 22% maiores do que o levantamento feito no ano anterior, de acordo com pesquisa do Centro Paula Souza, autarquia que administra 167 Etecs (Escolas Técnicas) e 47 Fatecs (Faculdades de Tecnologia).

EMPREGO 2
A empregabilidade dos egressos das Etecs e Fatecs se manteve em cerca de 73%. O levantamento foi realizado com 7.200 ex-alunos no Estado.

com JOANA CUNHA e ALESSANDRA KIANEK

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