São Paulo, segunda-feira, 26 de março de 2007

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Instituições foram envolvidas em escândalo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A politização do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Casa da Moeda foi a marca do primeiro mandato de Lula. Direta ou indiretamente, as três instituições acabaram envolvidas nas irregularidades investigadas no período.
O Banco do Brasil e a Casa da Moeda entraram no furacão do mensalão. A Caixa esteve no centro das denúncias de pagamento de propina para renovação de contrato com a GTech e da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.
Em 2005, ao entregar o comando do BB para um técnico -o ex-presidente Rossano Maranhão-, Palocci autorizou a "despetização" da instituição. Pelo menos três vice-presidentes com vínculos políticos foram substituídos.
No ano passado, novamente o BB esteve ligado à montagem de dossiê contra políticos tucanos por causa da participação, no episódio, do diretor de Risco da instituição.
Com a saída de Maranhão no final do ano passado, o ministro Guido Mantega preencheu interinamente o cargo com um nome técnico: Antônio Francisco de Lima Neto. Mas sua intenção era efetivá-lo no cargo.
Em 2005, a indicação de José dos Santos Barbosa para a presidência da Casa da Moeda havia seguido o mesmo critério técnico. Já na Caixa, a solução com a saída de Mattoso, após a quebra do sigilo de Costa, juntou um nome técnico com o partido do presidente: a funcionária de carreira Maria Fernanda Ramos Coelho, filiada ao PT de Pernambuco. (SD)


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