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Instituições foram envolvidas em escândalo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A politização do Banco do
Brasil, da Caixa Econômica Federal e da Casa da Moeda foi a
marca do primeiro mandato de
Lula. Direta ou indiretamente,
as três instituições acabaram
envolvidas nas irregularidades
investigadas no período.
O Banco do Brasil e a Casa da
Moeda entraram no furacão do
mensalão. A Caixa esteve no
centro das denúncias de pagamento de propina para renovação de contrato com a GTech e
da quebra do sigilo bancário do
caseiro Francenildo Costa.
Em 2005, ao entregar o comando do BB para um técnico
-o ex-presidente Rossano Maranhão-, Palocci autorizou a
"despetização" da instituição.
Pelo menos três vice-presidentes com vínculos políticos foram substituídos.
No ano passado, novamente
o BB esteve ligado à montagem
de dossiê contra políticos tucanos por causa da participação,
no episódio, do diretor de Risco
da instituição.
Com a saída de Maranhão no
final do ano passado, o ministro
Guido Mantega preencheu interinamente o cargo com um
nome técnico: Antônio Francisco de Lima Neto. Mas sua intenção era efetivá-lo no cargo.
Em 2005, a indicação de José
dos Santos Barbosa para a presidência da Casa da Moeda havia seguido o mesmo critério
técnico. Já na Caixa, a solução
com a saída de Mattoso, após a
quebra do sigilo de Costa, juntou um nome técnico com o
partido do presidente: a funcionária de carreira Maria Fernanda Ramos Coelho, filiada ao
PT de Pernambuco.
(SD)
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