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Intelig lança pacote de internet pela rede elétrica
DA REPORTAGEM LOCAL
A Intelig Telecom, incorporada pela TIM, anunciou a oferta de pacotes de internet em
banda larga e telefonia fixa por
meio de fios da rede elétrica em
São Paulo, em parceria com a
AES Eletropaulo Telecom.
Com essa iniciativa, a Intelig
passa a ser a primeira operadora de telefonia a oferecer esse
tipo de produto. Outras empresas ligadas ao setor elétrico já
atuavam nesse ramo, mas não
podiam massificar o produto
até abril do ano passado, quando a Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) liberou
sua venda.
Conhecida como PLC (Power Line Communication), essa tecnologia faz com que o sinal da internet transite com a
energia pelos cabos elétricos
até chegar às tomadas. Ali, um
aparelho específico separa os
dois sinais, espalhando o sinal
de internet pela residência.
Inicialmente, a oferta da Intelig estará disponível em Moema, Pinheiros e Jardins, bairros da capital paulista. Ainda
não há previsão para outras regiões. A meta é levar o produto
gradualmente a todo o Brasil.
Os valores dos planos serão
de R$ 84,90 (para velocidade de
5 Mbps), R$ 109,90 (10 Mbps) e
R$ 134,90 (15 Mbps). No entanto, para os primeiros 350 clientes, até março de 2011, os valores serão de R$ 74,90 (10 Mbps)
ou de R$ 124,90 (15 Mbps).
Os pacotes incluem ligações
locais ilimitadas e gratuitas para outros fixos da Intelig Telecom. Chamadas de longa distância nacional com o código
23 da operadora saem por R$
0,14 o minuto para telefones fixos, até o fim do ano.
Inovação
"A ideia da Intelig é difundir
a banda larga por meio de uma
inovação tecnológica aproveitando uma infraestrutura já
existente e nunca explorada",
disse Alexandre Torres, diretor
comercial da Intelig Telecom.
Um dos objetivos da Anatel
com a liberação da internet pela rede elétrica foi criar alternativas para que as operadoras de
telefonia fixa pudessem viabilizar a universalização da banda
larga no país. Para elas, levar a
rede de acesso (por onde ela
presta o serviço de internet rápida) a todos os municípios do
país é um problema, porque
elas têm interesse comercial
em apenas 62% dessas localidades. O PLC surgiu como alternativa.
Com a Reuters
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