São Paulo, sexta-feira, 26 de março de 2010

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Intelig lança pacote de internet pela rede elétrica

DA REPORTAGEM LOCAL

A Intelig Telecom, incorporada pela TIM, anunciou a oferta de pacotes de internet em banda larga e telefonia fixa por meio de fios da rede elétrica em São Paulo, em parceria com a AES Eletropaulo Telecom.
Com essa iniciativa, a Intelig passa a ser a primeira operadora de telefonia a oferecer esse tipo de produto. Outras empresas ligadas ao setor elétrico já atuavam nesse ramo, mas não podiam massificar o produto até abril do ano passado, quando a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou sua venda.
Conhecida como PLC (Power Line Communication), essa tecnologia faz com que o sinal da internet transite com a energia pelos cabos elétricos até chegar às tomadas. Ali, um aparelho específico separa os dois sinais, espalhando o sinal de internet pela residência.
Inicialmente, a oferta da Intelig estará disponível em Moema, Pinheiros e Jardins, bairros da capital paulista. Ainda não há previsão para outras regiões. A meta é levar o produto gradualmente a todo o Brasil.
Os valores dos planos serão de R$ 84,90 (para velocidade de 5 Mbps), R$ 109,90 (10 Mbps) e R$ 134,90 (15 Mbps). No entanto, para os primeiros 350 clientes, até março de 2011, os valores serão de R$ 74,90 (10 Mbps) ou de R$ 124,90 (15 Mbps).
Os pacotes incluem ligações locais ilimitadas e gratuitas para outros fixos da Intelig Telecom. Chamadas de longa distância nacional com o código 23 da operadora saem por R$ 0,14 o minuto para telefones fixos, até o fim do ano.

Inovação
"A ideia da Intelig é difundir a banda larga por meio de uma inovação tecnológica aproveitando uma infraestrutura já existente e nunca explorada", disse Alexandre Torres, diretor comercial da Intelig Telecom.
Um dos objetivos da Anatel com a liberação da internet pela rede elétrica foi criar alternativas para que as operadoras de telefonia fixa pudessem viabilizar a universalização da banda larga no país. Para elas, levar a rede de acesso (por onde ela presta o serviço de internet rápida) a todos os municípios do país é um problema, porque elas têm interesse comercial em apenas 62% dessas localidades. O PLC surgiu como alternativa.

Com a Reuters



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