São Paulo, sexta-feira, 26 de março de 2010 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br AGORA ALTISTA As pressões baixistas perderam força no arroz. Agora vão prevalecer as altistas. Essa é a avaliação de Marco Aurélio Tavares, assessor do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz). AVALIANDO EFEITOS A safra está próxima da fase crítica, quando será colhido o arroz que teve problema no plantio. A estimativa é de produtividade menor. A expectativa de produção é de 6,8 milhões a 7,1 milhões de toneladas, contra 8 milhões em 2009. CERTA INCÓGNITA O mercado ainda não avaliou o impacto da quebra, diz Tavares. O produtor sabe que vai haver queda na produção, mas a indústria ainda não está certa dessa quebra. A menor oferta vai interferir na formação dos preços, diz ele. DE OLHO NOS EUA Definidas as supersafras brasileira e argentina de soja, o mercado se volta agora para as primeiras estimativas de plantio de soja e milho nos Estados Unidos. A divulgação ocorre no final deste mês. AUMENTO DUPLO Fernando Muraro, da AgRural, acredita que não haverá alívio para os brasileiros: aumentam as áreas plantadas com soja e milho. A primeira, que atingiu 31,4 milhões de hectares no ano passado, deve aumentar em mais 500 mil. MENOS TRIGO Já a área de milho pode superar em 1,5 milhão de hectares os 35 milhões de 2009/10. Soja e milho vão ocupar área de trigo de inverno -os norte-americanos plantaram a menor área do cereal desde 1913. EFEITO NO MERCADO Muraro acredita que o relatório de intenção de plantio a ser divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA pode trazer uma tendência baixista aos preços. "Mas os números do mercado ainda são muito conflitantes", diz. CREDIBILIDADE A nova Bolsa de Carnes, que começa a fazer os ajustes finais para a entrada em operação, deve acabar com a inadimplência dos frigoríficos e trazer mais credibilidade à comercialização. A avaliação é de Francisco Assis do Amaral, coordenador do CentroBoi, ligado à Famato. GANHAM TODOS As operações da Bolsa custarão 0,5% sobre o valor total da negociação. Não haverá taxa de corretagem, e o custo deverá ficar entre R$ 5 e R$ 7 por cabeça. Hoje, as corretoras cobram de R$ 12 a R$ 15, segundo Assis. NOVA QUEDA O preço do suíno voltou a cair nos frigoríficos paulistas. A arroba do animal recuou, em média, para R$ 48. Em 15 dias, a queda é de 2,8%. Texto Anterior: Energia: Cemig pode comprar mais ações da Light Próximo Texto: Foco: "Independent" é vendido a magnata russo por 1 libra Índice |
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